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Economia brasileira cresce 1,74% no 3º trimestre, indica BC

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O Banco Central informou nesta sexta-feira (16) que o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou alta de 1,74% no acumulado do trimestre até setembro, na comparação com o trimestre anterior (abril a junho), pela série ajustada. O indicador acumulou alta de 1,72% no trimestre até setembro ante o mesmo período do ano passado, pela série sem ajustes sazonais.

Após avançar 0,53% em agosto (dado já revisado), a economia brasileira ficou praticamente estável em setembro de 2018. O IBC-Br teve leve baixa de 0,09% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal.

O índice de atividade calculado pelo BC passou de 139,15 pontos para 139,03 pontos na série dessazonalizada de agosto para setembro.

A baixa do IBC-Br ficou dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro consultados pelo Broadcast Projeções, que esperavam resultado entre -1,20% e +0,53% (mediana em -0,30%).

Na comparação entre os meses de setembro de 2018 e setembro de 2017, houve alta de 0,72% na série sem ajustes sazonais. Esta série encerrou com o IBC-Br em 136,50 pontos em setembro, ante 135,52 pontos de setembro do ano passado.

O indicador de setembro de 2018 ante o mesmo mês de 2017 mostrou desempenho pouco acima do apontado pela mediana (+0,70%) das previsões de analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Broadcast Projeções (estabilidade a 3,10% de intervalo). O patamar de 136,50 pontos é o melhor para meses de setembro desde 2015 (138,07 pontos).

O IBC-Br acumulou alta de 1,14% no ano até setembro. O porcentual diz respeito à série sem ajustes sazonais. Pela mesma série, o IBC-Br apresenta elevação de 1,45% nos 12 meses encerrados em setembro.

Revisões

O BC também revisou dados do índice, na série com ajuste. O IBC-Br de agosto foi revisado de +0,47% para +0,53%. O indicador de julho passou de +0,65% para +0,33%, enquanto o de junho passou de +3,45% para +3,42%.

Em maio, o índice foi de -3,33% para -3,39%. No caso de abril, a revisão foi de +0,60% para +0,57%. O dado de março foi de -0,60% para -0,32% e o de fevereiro passou de +0,30% para +0,03%. Em relação a janeiro, o BC substituiu a taxa de -0,65% pela de -1,66%.

Conhecido como uma espécie de "prévia do BC para o PIB", o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A previsão atual do BC para a atividade doméstica em 2018 é de avanço de 1,4%.

Estadão Conteúdo