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Indústria do Rio em marcha lenta

Reprodução -
A manutenção das plataformas de petróleo reduziu a produção e impactou a indústria do RJ
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A queda de 2% na produção de petróleo da Petrobras em setembro frente a agosto, que foi causada principalmente pelas paradas para manutenção de plataformas de petróleo e gás que operam nas Bacias de Campos e de Santos, foi um dos motivos da produção industrial do Estado do Rio de Janeiro crescer apenas 1% em setembro. Ainda assim, o desempenho do RJ foi bem melhor que a média do país, que teve queda de 1,8%.

Principal estado industrial do país, São Paulo teve queda, de 3,9% em setembro, um resultado que só perdeu para a retração de 5,2% na produção industrial no Amazonas. A Bahia reduziu em 3,3% a produção, Paraná teve queda de 3,1%, a indústria de Santa Catarina encolheu 1,8%, mesmo nível da indústria mineira.

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A manutenção das plataformas de petróleo reduziu a produção e impactou a indústria do RJ (Foto: Reprodução)

No lado positivo, a liderança foi do Ceará, com expansão de 3,7%, seguido do Pará, com alta de 3,5%, puxada pelo aumento da produção extrativa da Vale. Pernambuco cresceu 1,7%, Goiás teve crescimento de 1,4% e o Rio Grande do Sul apresentou aumento de 1,3% na produção industrial.

No acumulado do ano, o Rio de Janeiro subiu 3,5%, acima da média nacional de 1,9%. Nos últimos 12 meses, enquanto a indústria brasileira avançou 2,7%, o Rio de Janeiro registra avanço de 4,6%. A liderança foi do Pará (10,2%, seguido pelos 8,1% do Amazonas e os 5,8% de Pernambuco. A indústria paulista teve avanço de 3,8%.

Por outro lado, Goiás (-3,6%), Espírito Santo (-2,7%) e Minas Gerais (-1,6%) apontaram os recuos no acumulado no ano

Nos últimos doze meses, a indústria nacional, ao passar de 3,1% em agosto para 2,7% em setembro de 2018, voltou a mostrar perda de dinamismo, após interromper em maio último (3,0%) a trajetória ascendente iniciada em junho de 2016 (-9,7%).