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Os elétricos estão chegando

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Três modelos elétricos serão apresentados no Salão do Automóvel de São Paulo que começa amanhã. A Audi apresenta o utilitário elétrico e-Tron no mercado brasileiro em 2019 com capacidade para percorrer 400 km; o Nissan Leaf já está em pré-venda no mercado brasileiro e tem automomia de 250 km; Na Renault, o compacto elétrico Zoe foi anunciado para o público em geral por R$ 149 mil. O Zoe é o modelo elétrico mais vendido na Europa, segundo o presidente da Renault do Brasil, Luiz Pedrucci.

CPFL fará eletropostos

Para atender à futura demanda de veículos létricos, a CPFL Energia, controlada pela chinesa State Grid, prevê que serão necessários 80 mil eletropostos públicos até 2030 para acompanhar o crescimento do mercado no Brasil. A companhia projeta que a frota de carros elétricos puros e híbridos plug-in no país deve alcançar 2 milhões de unidades em circulação. A estimativa faz parte das conclusões de um projeto de Pesquisa & Desenvolvimento que analisou o impacto da mobilidade elétrica para o setor elétrico.

Segundo a CPFL, as conclusões do chamado Projeto Emotive mostraram que a mobilidade elétrica tem grande potencial para formar uma nova cadeia de valor no país.

Com a expansão da mobilidade elétrica, novos negócios poderão ser desenvolvidos para atender aos consumidores, tais como a operação de eletropostos, compartilhamento de veículos (car sharing), táxis elétricos, second life para baterias (reutilização), utilização veículo como fonte de geração distribuída, seguros para veículos elétricos, entre outros produtos e serviços.

Para a CPFL, um dos maiores desafios à expansão da mobilidade elétrica é o desenvolvimento de um mercado de recarga pública, combinando eletropostos semi-rápidos e rápidos.

Para estimular o mercado, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou em junho regulamentação voltada à infraestrutura de recarga para veículos elétricos, reduzindo incertezas regulatórias sobre o tema e incentivando investimentos futuros.

“A regulamentação estabelecida pela Aneel, para a expansão da infraestrutura de recarga, a qual possibilita que qualquer agente invista na instalação e operação de eletropostos, é a mais adequada à expansão da mobilidade elétrica no país”, avaliou o diretor de Inovação e Estratégia da CPFL Energia, Rafael Lazzaretti.