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Dólar sobe em linha com exterior em dia de eleição nos EUA e agenda de Bolsonaro

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O dólar opera em alta no mercado doméstico nesta terça-feira, 6, pelo segundo dia seguido. Os ajustes acompanham a valorização da moeda americana em relação a seus pares principais e algumas divisas emergentes e ligadas a commodities no exterior em meio a incertezas sobre o desfecho das eleições legislativas de meio de mandato nos EUA, que ocorrem nesta terça.

No radar estão ainda as medidas e nomes do futuro governo de Jair Bolsonaro, que participa de evento no Congresso pela manhã (10h).

Lá fora, as incertezas sobre o desfecho das eleições legislativas de meio de mandato nos EUA favorecem os ativos considerados mais seguros, com os juros dos Treasuries de longo prazo em baixa (e preços em alta), o iene revertendo grande parte das perdas de mais cedo e o ouro à vista avançando moderadamente.

Pesquisas de opinião indicam que os democratas poderão reconquistar o controle da Câmara dos Representantes e que os republicanos deverão manter o comando no Senado, mas por uma pequena margem.

Se as projeções se confirmarem, o presidente dos EUA, o republicano Donald Trump, terá maiores dificuldades de seguir adiante com sua agenda legislativa que prevê medidas de estímulo à economia.

Na Europa, a libra bateu mínima em relação ao dólar mais cedo, logo depois que o Partido Unionista Democrático (DUP), a maior sigla da Irlanda do Norte, sugerir que a premiê do Reino Unido, Theresa May, caminha para uma saída da União Europeia, o chamado Brexit, sem um acordo com o bloco.

A declaração foi feita pelo líder parlamentar do DUP, Jeffrey Donaldson, em sua conta no Twitter, em meio ao impasse sobre a questão da fronteira entre as Irlandas no diálogo entre Londres e Bruxelas.

Às 9h24 desta terça, o dólar à vista subia 0,18%, a R$ 3,7320. O dólar futuro de dezembro estava em alta de 0,12%, a R$ 3,7380.