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Após queda de quarta, Ibovespa opera em alta com apoio do exterior e Vale

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Após a queda da quarta-feira, 24, de 2,62%, o Ibovespa abriu em alta nesta quinta-feira, 25, com apoio de todas as blue chips, especialmente da Vale, a mais negociada nesse início de pregão. A valorização acompanha a recuperação dos índices acionários no exterior, após o tombo nos preços na quarta no calor das notícias sobre uma ação classificada como terrorista nos Estados Unidos.

As investigações policiais sobre a origem dos pacotes suspeitos continuam, mas a tensão no momento é insuficiente para impedir a recuperação de Dow Jones, S&P500 e Nasdaq, que abriram em alta.

Do noticiário externo na última meia hora, o destaque é a entrevista do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, após a decisão da autoridade de manter as taxas de juros inalteradas e a previsão de encerrar as compras de ativos em dezembro. "Mesmo com fim das compras líquidas de ativos, política seguirá muito acomodatícia", disse Draghi.

Sobre a situação da Itália, Draghi afirmou que está confiante de que um acordo sobre o orçamento será fechado. Sobre os spreads entre os títulos italianos (BTPs) e os alemães (Bunds), Draghi afirmou: "a primeira dica é 'reduzam o tom' das críticas ao euro".

Às 10h30, o Ibovespa subia 0,81% aos 83.739,40 pontos. A Vale ON subia 2,35%, numa reação aos números divulgados na noite anterior pela mineradora e acompanhando a esteira da alta do minério de ferro.

Em documento que acompanha o demonstrativo financeiro da mineradora, o diretor executivo financeiro da Vale, Luciano Siani Pires, afirma que nos próximos anos a empresa vai "explorar opções para o fluxo de caixa livre acumulado de forma disciplinada". "Os dividendos serão nossa escolha natural com base em nossa nova política", disse.

Com o balanço do terceiro trimestre impactado por vendas menores no Brasil e inflação na Argentina, Ambev ON cedia 7,24% nesta manhã, enquanto o Ibovespa subia 0,68%, aos 83.626 pontos.

De acordo com operadores do mercado, o Merril Lynch e o JPMorgan rebaixaram a recomendação da fabricante de bebidas para 'underperform' e 'underweight' (desempenho abaixo da média do mercado), respectivamente.

O Merrill ainda rebaixou o preço-alvo da ação da Ambev de R$ 21 para R$ 17. O novo valor implica em um potencial de alta de 7% em relação ao fechamento de quarta, de R$ 15,89.

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Bovespa | mercado | SP