Recursos Se essa ideia do presidente do STF, ministro Cezar Peluso, vigorar, segundo a qual todos os processos terminariam depois de julgados pelos tribunais de Justiça ou pelos tribunais regionais federais, a Justiça brasileira vai dar um enorme salto qualitativo. Os famosos e intermináveis recursos ao STJ e ao STF, que fazem a fortuna e a fama de alguns advogados, perderiam muito de sua utilidade, pois serviriam apenas para tentar alterar o que foi decidido, mas sem impedir ou atrasar a aplicação da pena.
Ronaldo Gomes Ferraz, Rio Lula Lula disse que foi gostoso demais e nada complicado governar o Brasil. Também pudera, viajou 470 dias, um ano e três meses. E durante os oito anos só contou lorotas ao povo. Sai de cena como o maior enganador do planeta e ainda usa a música do Tema da vitória , hino do saudoso Airton Senna para dar adeus ao povo. Se há alguma música que poderia ilustrar o momento essa seria: “Dizem que eu sou cachaceiro, Cachaceiro eu não sou, Cachaceiro é quem fabrica pinga, Eu sou só consumidor”. Que o diga o jornalista americano Larry Rohter.
Luciana Lins, Campinas (SP) Em encontro com jornalistas Lula disse que o pior momento do seu governo foi o acidente com o avião da TAM em 2007.
Insatisfeito com a cobertura da imprensa que naquele momento expôs ao mundo a falência do setor aéreo no Brasil e que até hoje não recebeu desculpas, Lula em nenhum momento lamentou a morte das pessoas e a dor das famílias. E o que mudou de lá para cá? Os passageiros continuam enfrentando uma verdadeira maratona nos aeroportos, nada foi investido nesses oito anos. Tudo ficou nas promessas.
A culpa pelo acidente foi da TAM e do governo Lula. A Anac acabou se bandeando para o lado das companhias, e a Infraero, que é outro braço do governo, também foi omissa, serve apenas para abrigar companheiros.
Se Lula, ao descer nos aeroportos fosse tratado como cidadão comum, certamente teria vontade de melhorar o setor aéreo.
Izabel Avallone, São Paulo Para quem, mesmo na época produtiva, foi mais contra a classe patronal do que operário, sem nenhuma afinidade com estudo, detesta ler e declarou que vai ter uma vida de homem comum, poderá viver nababescamente com os atuais invejáveis salários vitalícios, e terá, mais como distração do que por necessidade, maneira de manter-se junto ao povo do futuro, sem fazer força, sentado, conversando e sendo fotografado a todo instante. Basta escolher um shopping qualquer e expor a sua figura, e estará empregado, pois tem o perfil adequado para o cargo, e o ganho será recíproco para empregado e empregador. Lula, sob todos os aspectos, se encaixa como uma luva no perfil de Papai Noel.
Humberto Schuwartz Soares, Vila Velha (ES) A era Lula termina com 50 milhões de beneficiados com o programa Bolsa Família. Como não existe contrapartida e programas complementares para incentivar e permitir que a maioria dessa gente ganhe o sustento por conta própria, equivale a manter um paciente vivo fornecendo-lhe oxigênio. Se cortar, ele morre. Mas, até quando vamos ter oxigênio disponível para os que lá já estão e os milhões que esperam a inclusão? Abel Pires Rodrigues, Rio Esclarecimento O título do artigo de Gaudêncio Torquato publicado ontem (pág. 20), Papel sem pés não corre , só faz sentido quando inclui no fim a seguinte historinha: certo cidadão chega a uma repartição pública e pede para ver seu processo. Ouve: “Ah, tem muitos outros na frente. Vai demorar um tempão até ser despachado.
Papel, meu senhor, não tem pernas”. Agastado, o interlocutor reage: “E quanto o senhor quer para pôr dois pés nesse papel?”.
Tiro e queda. O adjutório fez o papel correr rapidinho.