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'O escroto que nós amamos', destaca crítica sobre Deadpool 2

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Ninguém poderia imaginar que, em 2016, “Deadpool” seria o melhor filme de herói daquela temporada com indicações a prêmios em categorias como de filme, direção, atuação e roteiro. Foi uma surpresa consagradora para o astro e produtor Ryan Reynolds, com uma visão quase autoral da fórmula básica de ganhar dinheiro americana. Pois o raio volta a cair no mesmo lugar, apesar da mudança de direção (sai Tim Miller por divergências criativas, entra um dos responsáveis por ‘John Wick’, David Leitch), e dos boatos negativos, deu tudo certo. De novo. Se o leitor é do tipo que espera expansão de universo de uma continuação, ou que gosta de uma chacoalhada para trazer tudo novo, é bom se preparar, o conceito aqui foi ‘não se mexe em time que está ganhando’, e, pelo menos, neste caso, a máxima deu certo. Com poucas novidades para além da presença de Josh Brolin, mais uma vez este ano dando show em longa baseado em Marvel, o lance foi manter os acertos e marcar novos pontos.

Deadpool está de novo falastrão, violento, gaiato, boca suja, com infinitas piadas sobre cultura pop (e algumas têm desdobramentos durante o filme, logo preste atenção em tudo que é dito para rir mais), flechas na direção de sua participação constrangedora no primeiro longa do “Wolverine” e com o risível “Lanterna Verde”, ícones LGBTQs sendo incensados, um liquidificador intenso. A montagem é brilhante, com roteiro simples mas com diálogos impagáveis, ou seja, tudo que Wade Wilson poderia nos oferecer em profusão. Desculpe MCU, o melhor longa em quadrinhos do ano não é do seu universo. Deadpool strikes again!

*Frank Carbone é membro da ACCRJ

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DEADPOOL 2: **** (Muito Bom)

Cotaçõeso Péssimo; * Ruim; ** Regular; *** Bom; **** Muito Bom

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