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Peça “Quando vier a Primavera” estreia dia 16 de junho no Armazém Cultural São Joaquim

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Contornando o suposto mal momento do teatro no Rio de Janeiro, peças buscam lugares alternativos para se apresentarem. 

Após o fechamento de mais de dez casas de espetáculos em menos de uma década, o teatro carioca tem tomado um outro rumo para continuar vivo e florescendo. 

É o caso da peça “Quando vier a Primavera” que encontrou o espaço ideal para exibir o espetáculo. O Armazém Cultural São Joaquim, diferente de outros ambientes, mistura apresentações com serviço de barzinho. Com clima aconchegante, já trouxe shows e espetáculos para o bairro. 

Além disso, o local conta com diversas opções de pratos para aqueles que querem unir uma boa opção gastronômica com um programa cultural. 

Kika Hamaoui idealizadora da peça que tem sua estreia marcada no dia 16 de junho no espaço, salientou as vantagens de exibir o seu espetáculo ali:

- É um lugar mais despojado, as pessoas saem para beber uma cerveja com os amigos e acabam assistindo a uma peça. O espetáculo acontece em meio ao público, deixando um ambiente mais descontraído e de liberdade.

Diferente de um espaço comum, os clientes são servidos normalmente durante o espetáculo, os garçons circulam pelas mesas entregando os pedidos. A aposta neste tipo de serviço vem em um momento onde as pessoas buscam equilibrar a falta de tempo com a procura por cultura e divertimento. É um ambiente mais despojado. E para os artistas, surge como uma alternativa mediante os fechamentos de teatros na cidade.

A peça baseada na obra  de Fernando Pessoa, também se passa em um ambiente noturno e de divertimento e tem como inspiração, grandes artistas da noite, como Toulouse Lautrec. O pano de fundo do bar se transforma em cenário para a peça que conta também com números musicais. 

- O cliente passa a ser o espectador e vice-versa, conclui Kika que aos 23 anos também atua como atriz na peça.