Virgínia Lane, ex-vedete, morreu na tarde desta segunda-feira (10/02) aos 93 anos. Ela estava internada no CTI do Hospital São Camilo, em Volta Redonda, desde o dia 2 de fevereiro, por uma grave infecção urinária. A causa da morte foi uma falência múltipla dos órgãos. A Vedete do Brasil, que deixou sua contribuição ao cinema, ao teatro e também à música, morava em um sítio de Piraí desde os anos 1970.
O estado de saúde de Virgínia havia piorado na última quinta-feira (06/02), e ela também enfrentava secreção nos dois pulmões e baixa pressão arterial.
O velório deve acontecer em dois momentos, o primeiro na Câmara Municipal de Piraí e outro no Teatro João Caetano, na Praça Tiradentes, no Centro do Rio, na terça-feira (11). O enterro será realizado no Memorial do Carmo, no Caju, Zona Portuária da capital fluminense, no final da tarde.
Conhecida como a Vedete do Brasil, título que recebeu das mãos do presidente Getúlio Vargas, estreou nos palcos aos 15 anos, no Cassino Urca. Aos 18 anos, estreou no cinema, para acumular participação em 32 filmes. Também participou de dezenas de peças de teatro e fez carreira na música, com sucessos como a marcha Maria Rosa e o samba Amei Demais, dos anos 1940.
Virgínia nasceu no Flamengo, no Rio de Janeiro, em 1920. Se casou duas vezes. Colega de Dercy Gonçalves, serviu de inspiração para a novela Locomotivas, de 1977. Participou da novela Sete Pecados, em 2007, e Belíssima, em 2005, da mesma emissora.