Quatro diferentes denúncias afirmam que a produtora responsável pelo primeiro longa da trilogia sobre Bilbo Bolseiro - O Hobbit: Uma Jornada Inesperada - não disponibilizou um local seguro para hospedar os animais usados nas filmagens. O resultado, segundo publicou o site Glawker nesta segunda-feira (19), foram 27 mortes.
Um porta-voz do diretor Peter Jackson confirmou as mortes ao site The Daily Mail, explicando que algumas delas aconteceram por "causas naturais". As outras, no entanto, incluem um pônei chamado Rainbow, que morreu após cair em um buraco na fazenda e fraturar vários ossos das costas. O cavalo Claire, por sua vez, não resistiu após despencar de uma ribanceira.
Responsável por fiscalizar o bem-estar de animais utilizados em filmes, a American Humane Association, no entanto, monitora apenas os sets de filmagem, e não os locais em que eles ficam hospedados. Um representante da instituição disse ao Daily Mail que os incidentes destacaram um erro no processo de fiscalização. Enquanto isso, a PETA - People for the Ethical Treatment of Animals, ONG que defende o meio-ambiente e animais - planeja conduzir protestos nas premières do filmes na Nova Zelândia, Estados Unidos e Reino Unido.
Com previsão de estreia para 14 de dezembro no Brasil, O Hobbit: Uma Jornada Inesperada é a história que antecede O Senhor dos Anéis. Na trama, Bilbo Bolseiro (Martin Freeman) se une a um grupo de anões para retomar a Montanha Solitária e seu tesouro das mãos do dragão Smaug.