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Crítica: 'O pacto'

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De um lado, temos uma organização secreta que possui como preceito preencher as lacunas deixadas pela polícia e pela Justiça, perseguindo e matando as piores espécies de assassinos e maníacos da cidade. Do outro, um professor de inglês - Will Gerard, vivido por Nicolas Cage - encontra sua esposa, Laura (January Jones, de X-Men: Primeira Classe), no hospital uma noite, vítima de um violento estupro.

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A organização entra em contato com Will através da figura de Simon (Guy Pearce, de O discurso do Rei), que dela é membro, e oferece ao aflito Will matar o estuprador de sua esposa em troca de um futuro favor. A Will será solicitado nada mais, nada menos, que matar uma pessoa, a qual descobrimos ser um jornalista investigativo que pretende revelar à mídia as injustiças que a organização infiltrada de Simon vem fazendo ao revés de sua autopromoção.

Do roteiro às cenas de ação, passando por inconsistências na representação dos personagens, há problemas de verossimilhança e características que tornem o filme merecido da classificação do gênero. Além disso, somos mantidos à margem da história: ao final do filme, ainda não descobrimos, por exemplo, quem são os chefes da organização secreta, ou como e por que os mesmos não tinham conhecimento da subdivisão da organização, comandada por Simon.

O longametragem de Roger Donaldson (Efeito Dominó) poderia, sem problemas, pular diretamente às prateleiras das locadoras de filmes, e não seria de maneira alguma destaque dentre os lançamentos.  E ainda tem final aberto, deixando margem para uma continuação...

Cotação: * (Regular)