ASSINE
search button

Intercâmbio na Poli/UFRJ bate recorde

Compartilhar

JB Online

RIO - A Escola Politécnica da UFRJ vai enviar 92 alunos para programas de mobilidade acadêmica no exterior neste semestre. Nos últimos dois anos, a Escola aumentou verticalmente seus números e hoje alcança uma importante meta: cerca de 20% dos alunos que se formam participaram de intercâmbios.

A Poli/UFRJ está atualmente com cerca de 250 alunos brasileiros e estrangeiros ativos. Até o final do ano, mais de 500 estudantes terão passado pelo menos seis meses no

exterior.

A Poli/UFRJ é responsável por grande parte dos convênios e acordos de cooperação existentes entre a universidade e instituições de ensino superior estrangeiras. No total, a UFRJ possui mais de 60 convênios vigentes e cerca de 15 novos em andamento, que serão assinados até dezembro deste ano. Além das parcerias individuais com universidades da Europa, Estados Unidos e América Latina, a UFRJ tem acordos com importantes grupos, como a Rede Magalhães, Paristech e Rede Mediterrânea de Escolas de Engenharia - que deve receber os primeiros alunos da Escola Politécnica no ano que vem.

Os estudantes da Escola podem escolher entre dois tipos de convênio: duplo diploma ou com validação de créditos. A primeira modalidade tem duração de dois anos e permite ao aluno receber, ao final do curso, o diploma da UFRJ e da universidade conveniada. Já no sistema de validação, o aluno estuda em escola parceira durante um período de seis meses a um ano e, posteriormente, valida os créditos obtidos no exterior.

"Por enquanto, só temos programas de duplo diploma com a França, mas um acordo com o Politecnico de Torino, na Itália, já está em fase de conclusão", conta Rogério Santos, da Coordenação de Relações Internacionais da Escola Politécnica (CRI/Poli).

Os professores da Poli/UFRJ também possuem participação importante e essencial nos programas de mobilidade acadêmica financiados pela CAPES. A UFRJ dispõe de nove projetos BRAFITEC (França) - mais do que qualquer outra universidade brasileira. Além disso, existem três projetos FIPSE (EUA) e um projeto UNIBRAL (Alemanha), máximo permitido pela CAPES por unidade acadêmica.