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SÃO PAULO - O corpo do ator Sérgio Viotti foi cremado na manhã desta segunda-feira, por volta das 10h30, no Cemitério da Vila Alpina, em São Paulo. O ator morreu, domingo, aos 82 anos, em decorrência de uma parada cardiorrespiratória.
De acordo com o comunicado divulgado pelo Hospital Samaritano, ele estava internado desde o dia 19 de abril. Viotti tinha sofrido uma parada cardíaca durante a festa de casamento do filho da escritora Maria Adelaide Amaral.
Sérgio Luiz Viotti, que nasceu em São Paulo, em 14 de março de 1927, trabalhou como ator, diretor, adaptador e tradutor de obras literárias e crítico de arte.
Em 1949, estreou como ator na peça L'Apollom Du Marsac, de Giraudoux, dirigida por Simone Cox, mas só em 1961 encena seu primeiro espetáculo como profissional, O Contato, de Jack Gelber. Já como diretor estreou na peça Viagem a Três, de Jean de Lètraz, em 1959.
Além disso, Sérgio lançou em 1995 A Cerimônia da Inocência e, em 2001, a biografia da atriz Dulcina de Morais, Dulcina - Primeiros tempos e a Fuga do Escorpião.
Como romancista, fez E Depois, no Exílio (Edições Bloch), lançado em 68, que lhe valeu o Prêmio Walmap, concorrendo com outros 143 escritores.
Na televisão seu primeiro personagem foi em 1980, na novela Dulcinéia vai à Guerra, na Rede Bandeirantes. Como ator atuou em 17 novelas, 5 minisséries e 4 filmes.