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RIO - A polêmica questão da meia-entrada teria um capítulo decisivo nesta terça-feira. O Senado votaria o projeto de lei que visa regulamentar a emissão das carteiras de estudante. Artistas e representantes de associações, exibidores de cinema e produtores de eventos foram à Brasília acompanhar a votação, que acabou não acontecendo. Depois de três horas e meia de sessão, o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) pediu vistas e a votação foi adiada para a próxima terça-feira, dia 25.
Atores como Odilon Wagner e Beatriz Segall compareceram para defender suas posições, que são basicamente o controle da emissão de carteiras pelo Estado, porcentagem de 30% das lotações para a concessão do benefício e ressarcimento pelo Estado do subsídio dado pelos artistas produtores e exibidores.
- O senador Inácio Arruda fez uma artimanha política contesta Ricardo Chantilly, da Associação Brasileira dos Empresários Artísticos. Foi uma atuação desastrosa, uma politicagem barata. Ele prestou um desserviço à população.
Os defensores da criação de regras para a concessão e uso da meia-entrada destacam que não são contra o benefício.
- Na verdade, o que nós queremos é criar a meia-entrada. O que existe hoje é o me engana que eu gosto , porque o estudante paga inteira e o cidadão paga dobrado diz Chantilly.