Críticas mistas, uma garrafa de água extraviada e pedidos de uma série para a espevitada assassina adolescente Arya Stark marcaram o fim de "Game of Thrones", que se encerrou no domingo com mais uma morte chocante e um personagem improvável coroado rei.
O encerramento de 80 minutos da série de fantasia medieval da HBO se mostrou tão polarizador quanto a oitava temporada, em que o tão disputado Trono de Ferro virou cinzas e a saga terminou com o que alguns classificaram como um anti-clímax.
Kelly Lawler, do jornal USA Today, qualificou o desfecho como "um final desastroso que os fãs não mereciam", acrescentando que foi "tosco, foi clichê".
A britânica Radio Times foi mais branda, já que o blogueiro Huw Fullerton disse que houve "alguns trechos de que gostei, um ou dois que amei e muita coisa que me deixou coçando a cabeça. Mas vou dizer, terminou melhor do que eu esperava, dados os dois últimos episódios".
Segundo o agregador de críticas Rotten Tomatoes, o final foi aprovado por 59% dos críticos de televisão – muito menos do que os 92% da estreia da oitava temporada, em 14 de abril.
Os criadores da série de TV, David Benioff e D.B. Weiss, mantiveram o silêncio nesta segunda-feira – os produtores executivos haviam dito que eles pretendiam ficar offline quando o encerramento fosse exibido.
"Estaremos em um local não revelado, desligando nossos celulares e abrindo várias garrafas", disse Weiss à revista Entertainment Weekly no início deste ano.