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Henri Castelli tem rotina de lutador e tatua muay thai em homenagem a personagem em 'Malhação'

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De volta à novela "Malhação" após 17 anos, o ator Henri Castelli, 41, mergulhou de cabeça na preparação para viver Madureira, um lutador de muay thai e professor em uma ONG. Ele conta que assumiu treinos pesados e chegou até a fazer uma tatuagem em homenagem ao personagem.


"Eu não faço nada para perder, então estou fazendo um treino quase para atleta. O corpo está sentindo. De tanto treinar meu chute do lado esquerdo, teve uma hora que eu não conseguia pisar no chão. Meu ombro doía só de existir. Tinha que fazer regeneração", conta o ator, que garante ser intenso em tudo o que faz.
Vários profissionais têm participado do trabalho de preparação e apoio do ator, com técnicas do muay thai, ensinamentos da cultura tailandesa e a regeneração pós-treino. "Encontrei um cara que morou no Japão, foi para a Tailândia, é acupunturista e conhece umas técnicas orientais. Ele trata de mim".


Castelli, que protagonizou a nona temporada de "Malhação" em 2002, tentava nova oportunidade na novela havia quatro anos. "A minha temporada está entre os três maiores ibopes de 'Malhação' e para mim foi muito bacana. Até hoje o público fala. Eu sempre quis voltar, mas nunca encaixava na minha agenda e dessa vez deu super certo".


Feliz com o novo trabalho em "Malhação - Toda Forma de Amar", a 27ª temporada da novela, o ator fez até uma tatuagem na cabeça para homenagear o personagem. Na verdade, ele estava no estúdio cobrindo uma tatuagem antiga quando resolveu escrever "Muay Thai" na cabeça: "Me empolguei", conta.
Assim como seu personagem na novela teen, Castelli, que morou em São José dos Campos (a 97 km de São Paulo), cresceu na periferia e diz que conheceu instituições que fazem o mesmo trabalho que seu personagem na trama, com o projeto Boa Luta, que dá assistência a jovens de baixa renda através da prática do muay thai.
"Madureira foi uma criança que perdeu os pais, foi criado na rua, cometeu pequenos delitos e um senhor tailandês ensinou luta para ele, então a filosofia de vida dele é resgatar essas crianças. Eu, inclusive, visitei ONGs em São Paulo em que os caras vão nas ruas e chamam as crianças para treinar. Eles tiram da rua e dão um outro rumo".