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Critica: Uma viagem inesperada: Diretor veterano apela para clichês em filme mediano

* (Ruim)

Divulgação -
Uma viagem inesperada
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Uma Viagem Inesperada não pertence ao cinema argentino que costuma chegar ao circuito exibidor do país. As produções argentinas que passam em nossos cinemas costumam ter ótimo roteiros e atuações bem acima da média. Infelizmente não é o caso do novo filme do diretor Juan José Jusid (“Apaixonados” e “Um Argentino en New York”), que costuma fazer filmes comerciais com sucesso de público e qualidade inversa.

A trama gira em torno do engenheiro Pablo (Pablo Rago, de “O Segredo dos Seus Olhos”), que trabalha no Rio e é responsável por uma nova plataforma de petróleo. A vida segue com sua noiva brasileira Lucy (Débora Nascimento) até que acontece a tal viagem inesperada. Sua ex-mulher pede ajuda com o filho. A narrativa passa aos clichês dos road movies enquanto pai e filho viajam para passar uns dias em Bolívar, cidade natal de Pablo. Uma colcha de retalhos de imprevistos, surpresas e reviravoltas se sucedem. Boa parte para apenas empurrar a história adiante.

Diretor e roteiro se perdem no excesso de temas: bullying, reaproximação, rito de passagem, a oportunidade de se reinventar. A qualidade técnica prende a atenção do público, que espera por uma resolução que chega confusa. Uma Viagem Inesperada é o típico filme mediano, que logo será esquecido.

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Uma viagem inesperada (Foto: Divulgação)

Tags:

cinema | crítica