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Quando a grife não basta: confira crítica do filme "Máquinas mortais"

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Ultimamente, temos visto muitos filmes “de grife” fracassarem, espetacularmente. Como “A torre negra”, baseado em livro de Stephen King que, supostamente, abriria uma série. Mas era ruim demais. Mais recentemente, foi a vez de “Operação Overlord”, que tinha o aval de J.J. Abrams. Apenas um filme B de zumbi, feito com grana e sem imaginação.

Agora, chega “Máquinas mortais” (“Mortal engines”), baseado em livro YA (young adult), passado em futuro distópico (mais um?), que tem Peter Jackson (trilogia “Senhor dos anéis”) como um dos roteiristas, produtor, e com sua Weta Digital, cuidando dos efeitos especiais. Não tinha como dar errado, mas deu. A produção, de alto custo, fracassou. O problema: uma trama já vista muitas vezes antes.

A esmerada produção, os dedicados atores, o vilão realmente mau e o bom desenho de som, mantêm tudo funcionando a contento. Como espetáculo, é uma beleza. Com sequências que parecem saídas de várias outras tramas similares, o que atrai na tela é a estética steampunk (engenhos que envolvem tecnologias de ponta numa casca antiga), usada nos animes e mangás japoneses. Contudo, é como ver um moderno avião movido a vapor. Não é o bastante para alçar voo, por mais que o diretor Christian Rivers tenha se esforçado. * Jornalista

COTAÇÃO

* * (REGULAR)

Tags:

cinema | crítica | filme