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Sacrifício, amor e salvação: confira crítica de 'A vida em si'

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Segundo longa-metragem de Dan Fogelman, de “Não olhe para trás” (Danny Collins) e criador de “This is us”, “A vida em si” (Life itself) parte da história do casal Will (Oscar Isaac) e Dylan (Olivia Wilde) para levar às telas uma trama indigesta. O longa aborda temas como dependência emocional e luto, que se manifestam em forma de rebeldia, desespero e sacrifício extremo.

Tentando discorrer sobre narração não-confiável, vertente dramatúrgica baseada no acaso, estudada por Dylan, o filme surpreende pela montagem, que chama mais atenção que o roteiro e as atuações do elenco. A edição de Julie Monroe junta as peças do quebra-cabeça com habilidade, sobretudo ao inserir flashbacks e conectar os quatro capítulos, interligados pelas consequências de uma tragédia.

Elevando o drama à potência máxima, “A vida em si” é sobre o destino e as rasteiras da vida. Para isso, transmite a mensagem de que, mesmo que a vida te derrube, é necessário seguir em frente para encontrar a salvação por meio do amor.

* Membro da ACCRJ

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A VIDA EM SI: *** (Bom)

Cotações: o Péssimo; * Ruim; ** Regular; *** Bom; **** Muito Bom