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Mascaro leva temática religiosa a Sundance

Divulgação -
Lima, sua sócia Miraphora Mina (centro) e uma integrante da equipe folheiam publicações criadas para o filme
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Documentarista (“Um lugar ao sol”, “Avenida Brasília Formosa”, “Doméstica”) antes de se tornar diretor de ficção, o pernambucano Gabriel Mascaro, de 35 anos, entregou ao cinema brasileiro recente alguns de seus mais belos filmes: “Ventos de agosto” e “Boi Neon”, que acabam de ser licenciados para o Netflix, passando a fazer parte do catálogo da gigante de streaming.

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"Divino amor" tem abordagem evangélica (Foto: Divulgação)

Mascaro faz filmes nas bordas. Suas ficções são impregnadas pelo documentário, e vice-versa. O diretor comemora a seleção de seu novo longa, “Divino amor”, para a mostra competitiva World Cinema, no Sundance Festival, em janeiro. “É de uma alegria imensa por ser um festival nos Estados Unidos que dá voz ao cinema de arte mundial e tem sido uma plataforma de lançamento incrível de filmes brasileiros”, afirmou o cineasta assim que soube de sua indicação. Mascaro acrescenta que estreia será marcante porque o país também abriga uma forte cultura gospel, tema de fundo do filme.

Coprodução entre Brasil, Uruguai, Chile e Dinamarca, “Divino amor” mergulha no mundo da religião, no Brasil de 2027. Dira Paes interpreta Joana, uma mulher profundamente religiosa que utiliza sua posição como escrivã de cartório para tentar salvar casais que chegam para se divorciar. Joana faz tudo em nome de um projeto maior de fé pela fidelidade conjugal. O golpe é que, enquanto espera por um sinal em reconhecimento por seus esforços, ela é confrontada com uma crise no próprio casamento.

Divulgação - "Divino amor" tem abordagem evangélica