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A garota que entrou numa fria: confira crítica de 'Millenium: a garota na teia de aranha'

Divulgação -
Claire Foy se esforça, mas o filme é chato e previsível
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Este “Millenium: a garota na teia de aranha” (“The girl in the spider´s web”), é a primeira versão para cinema, da nova série de livros “Millenium”, que chegaram à tela grande. Primeiro, com uma trilogia feita na Suécia (terra do autor dos originais, o já falecido Stieg Larsson), agora, pelas mãos de David Lagercrantz (livros) e do diretor Fede Alvarez (do remake para “Evil dead”). Em comum com a trilogia original - e com aquele filme do David Fincher, que era um remake do primeiro sueco, “A garota com a tatuagem de dragão” -, a fascinante personagem Lisbeth Salander. Só.

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Claire Foy se esforça, mas o filme é chato e previsível (Foto: Divulgação)

Agora, apesar dos esforços de Claire Foy (que tem brilhado em papéis tão diferentes, como a rainha da Inglaterra, na série “The crown”, e como a esposa de Neil Armstrong, em “O primeiro homem”, em cartaz), temos um filme esquemático, chato, previsível, que soa como um arremedo de tramas de espionagem e tecnologia, quase um sub-Bond. É uma tremenda decepção para os fãs dos livros.

A Salander de Foy, está muito distante do formidável tipo criado por Noomi Rapace, nos originais; e, até abaixo da interpretada por Rooney Mara, na versão de Fincher (2011). É um tipo robótico, sem personalidade. E, pior: o experiente e maduro jornalista Mikael Blomkvist teve a idade reduzida e virou um galã. Se a ideia era ser um reboot, um recomeço para a série, a depender deste, não deve rolar. É apenas mais um filme de ação genérico.

* Jornalista

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MILLENIUM: A GAROTA NA TEIA DE ARANHA: * (Ruim)

Cotações: o Péssimo; * Ruim; ** Regular; *** Bom; **** Muito Bom