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Caderno B: confira dicas de discos

JB Impresso -
Reprodução
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“Kim”

Macaque in the trees
Reprodução (Foto: JB Impresso)
O (usualmente) barulhento grupo escocês Mogwai lança sua sexta trilha sonora cinematográfica, feita para o homônimo longa de ficção científica dirigido por Jonathan & Josh Baker. Em vez das torrentes de guitarras que caracteriza o trabalho da banda, “Kim” é fundamentado em teclados, sejam acústicos (como em “Eli’s theme”, um peça de piano) ou eletrônicos (“Scrap” e “Flee” são exemplos). Atmosférico e de clima minimalista, o disco sustenta-se bem mesmo separado das imagens do filme, que estreou neste fim de semana nos EUA.

“O som da Takai”

Macaque in the trees
Reprodução (Foto: JB Impresso)


A cantora mineira Fernanda Takai e os dois gigantes Marcos Valle e Roberto Menescal contribuem com a avalanche de homenagens à Bossa Nova, que comemora os 60 anos de seu marco inicial, o lançamento de “Chega de saudade”, de João Gilberto. O “tom” do título é na verdade o nome próprio de Tom Jobim, cujas canções são relidas na voz pequena e macia de Fernanda. Há alguns clássicos no repertório, como “Fotografia” e “Brigas nunca mais” – mas outras escolhas recaíram intencionalmente sobre menos conhecidas, como “Ai quem me dera” (parceria com Marino Pinto com participação vocal de Menescal).

“Lago azul”

Macaque in the trees
Reprodução (Foto: JB Impresso)


No trio Secos & Molhados, Ney Matogrosso era a “cara” do grupo e João Ricardo, o cérebro. Gerson Conrad, a terceira perna do tripé, andava sumido; seu último trabalho, “Rosto marcado”, havia saído em 1981. “Lago azul” é um disco de pop rock descomplicado, com arranjos criados pelo guitarrista e maestro Aru Jr. Trabalhando com moldes melódicos clássicos em um repertório quase todo inédito, Conrad demonstra rompantes ocasionais de inspiração. É o caso da balada “Amar alguém”, de “Meias de brechó”, de levada levemente blueseira, e do rock “Gothan City”.

JB Impresso - Reprodução
JB Impresso - Reprodução
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