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Sérvios evitam anunciar quem entra em campo

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Ao contrário do Brasil, que divulgou sua escalação com 24 horas de antecedência ao início da partida, o técnico da Sérvia, Mladen Krstajic, mantém mistério sobre a formação que irá a campo hoje no Estádio Spartak, em Moscou. “O Brasil tem 23 jogadores de alta qualidade. Tanto faz quem joga, quem vai começar. Eles passam bem a bola. São compactos, qualquer um pode virar o jogo”, comparou. 

Durante a coletiva realizada após treino de reconhecimento no palco do jogo, Krstajic avisou que sua equipe vai enfrentar uma potência do futebol mundial mas que isso não é pretexto para se abdicar de  buscar um bom resultado. “Temos que nos concentrar e mostrar nossa característica. Vamos jogar contra a grande seleção brasileira, mas não vamos desistir. Depois de 90 minutos, vamos ver qual vai ser o placar”, concluiu.

Capitão da equipe, o lateral Kolarov  disse que entrará em campo com a mentalidade de uma final. “É a partida mais importante da minha carreira. Quando se joga com um adversário melhor, tem que dar o melhor de si. Acho que realmente você se testa contra os melhores”, comentou o jogador, autor de um belo gol de falta na estreia sérvia  contra a Costa Rica.

Uma nação balcanizada

Sucessora da seleção da Iugoslávia, nação que agregou, entre outros territórios, as atuais Croácia, Eslovênia, Macedônia e Bósnia e Herzegovina e que deixou de existir oficialmente em 2003, a República da Sérvia disputa na Rússia seu segundo Mundial. Em 2006, ainda competiu como Sérvia e Montenegro. 

Em 2008, o país assistiu à separação unilateral do Kosovo, motivo de intrigas na partida contra a Suíça na última sexta-feira e reconhecida por 111 países e pela FIFA, mas não pelo Brasil, que enfrenta hoje os sérvios em campo.