Começou a corrida eleitoral. A cidade mal despertada, ainda sob o torpor das olimpíadas, e já precisa aguçar os sentidos para o processo que logo, logo se aproxima de seu desfecho em outubro.
Muitas pessoas pegas de surpresa ao verem o desenrolar dos debates em uma emissora de televisão, já nos dão a tônica e o termômetro de como anda a população.
Algo ainda não engrenou no Rio de Janeiro. A anestesia produzida pela realização do evento e sua repercussão maciça nos meios de comunicação tiveram um efeito prolongado.
A cidade ou parte dela ainda não se deu conta do quanto precisamos estar atentos nesse momento delicado, onde a volta à realidade nos mostra o tamanho do caos que o sistema de saúde e o de educação, por exemplo, vão continuar a viver, e com consequências catastróficas.
Por isso, é mais do que urgente a necessidade de um envolvimento e um controle social maior em relação à cidade nesse momento tão delicado. Olho vivo e muita atenção. Bom domingo!
*Pesquisadora Consultora na ONG ASPLANDE e moradora do Borel