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Velhas séries, magias renovadas

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Hoje em dia, dada a quantidade de diferentes plataformas de conteúdo áudio visual (além dos canais de TV convencionais, agora temos dezenas de plataformas de streaming), fica difícil acompanhar todas a séries novas, que são lançadas quase que semanalmente.

Então, as vezes, o melhor é procurar conforto no que a gente já conhece. Ou, se não conhece, deixar de lado o preconceito contra coisas antigas. E se divertir com séries dos tempos de hype nas mídias sociais inexistentes. O boca-a-boca é que ajudava. Já que, as séries, eram exibidas semanalmente. Não dava para juntar pra ver tudo de uma vez, em maratona.

E, duas das mais aclamadas séries dos anos 1960, estão disponíveis no momento na plataforma Claro Vídeo: ‘Além da imaginação’ (‘The twilight zone’) e ‘A feiticeira’. Embora a primeira – comentada aqui recentemente, por conta de seu revival -- tenha começado no final dos anos 50, explodiu nos anos 1960.

Uma das mais cultuadas comédias de TV de todos os tempos, ‘A feiticeira’ (‘Bewitched’), fez tanto sucesso na época, nos Estados Unidos (onde começou a ser exibida em 1964) e mundo a fora (Brasil, inclusive), que forçou a criação de uma rival pela concorrência, ‘Jeannie é um gênio’ (I dream of Jeannie). A feiticeira do título era a simpática Samantha, esposa do publicitário Darrin Stephens (aqui, rebatizado de James), uma dona de casa normal. Não fosse o fato de ser uma bruxa bastante poderosa.

O casamento nunca agradou à mãe de Samantha, a esnobe Endora (Agnes Moorehead), que vivia achando meios para atazanar a vida do genro. No decorrer da série, conhecíamos outros parentes bruxos de Samantha. Como as tias Esmeralda e Clara, a sensual prima Serena (feita pela própria Montgomery) e o picareta tio Arthur. Além disso, a enxerida vizinha, Gladys Kravitz, vivia tentando provar ao marido que havia algo de errado na casa dos Stephens.

Produzida pela Screen Gems, ‘A feiticeira’ ficou no ar, originalmente, entre 1964 e 1972 (com 254 episódios), sendo ate hoje reprisada incessantemente. No momento, no Brasil, é exibida tanto pelo canal fechado Viva, quanto pelo aberto Rede Brasil. As duas primeiras temporadas são em preto e branco. Por causa de problemas de saúde, Dick York, que fazia James, foi substituído por Dick Sargent. E, para se ter uma ideia da fama da série no Brasil, o nome da filha do casal, Tabitha, acabou influenciando inúmeras ‘Tábatas’ aqui.

A outra série, que tem um quê de fantasia, mas quase nada de humor, é ‘Além da imaginação’ (1959-64), de Rod Serling, que ganhou uma versão moderna (do fã Jordan Peele), atualmente em exibição pelo canal CBS (ainda sem previsão de quando e onde será exibida no Brasil). Esta, é composta de episódios de meia hora (apenas uma temporada teve programas de 60 minutos) que, no fim, funcionam como parábolas e lições de moral, ao explorar nuances do comportamento humano.

Ela está, completa, na Claro Vídeo, e alguns episódios podem ser acessados por não assinantes da plataforma. É uma série que sempre vale a pena ver de novo.

RUGIDOS:

*Durante a Rio2C, que acontece na Cidade das Artes, a Netflix anunciou que trabalhará com nomes como Larissa Manoela e o comediante Fábio Porchat, na expansão de seu catálogo de filmes, além da autora e roteirista Thalita Rebouças. Com isso, o número total de séries, filmes e documentários da Netflix produzidos no Brasil nos próximos dois anos será de 30 – de thrillers e terror a romances e comédias, somados a conteúdos para crianças e família.

*Foi ao ar esta semana no canal CW, nos Estados Unidos, o último episódio da série ‘Gotham’, que mostra a juventude de Bruce Wayne, antes de se tornar o Batman.

*Também nos EUA, foi exibido o episódio de ‘Riverdale’ com a última aparição de Luke Perry, falecido recentemente por conta de um AVC.

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