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Uma nova onda de animações no streaming

Divulgação -
Roald Dahl
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Subitamente, uma nova onda de animações tomou conta dos serviços de streaming. Há desde uma nova leva de desenhos com o personagem Pica-Pau, no YouTube (inclusive, um passado no Rio de Janeiro), num total de dez episódios novos e inéditos; uma nova série com Popeye (também no YT, 25 episódios), cujo veterano marinheiro agora come espinafre orgânico e, em vez do cachimbo, usa um apito; até uma leva de animes (desenhos japoneses), que serão produzidos pela prolífica Netflix, incluindo novas aventuras dos cultuados Cavaleiros do Zodíaco e do clássico Ultraman, previstos para abril do ano que vem.

Contudo, o mais notável deles, é o que anuncia a produção de uma coleção de animações, baseadas em livros do icônico Roald Dahl (foto), o autor inglês responsável por livros que deram em filmes queridos e cultuados como “A fantástica fábrica de chocolate”, “Matilda” (que ganhou até musical na Broadway), “James e o pêssego gigante”, e tantas mais obras de fantasia, que atravessam gerações. Hoje, o nome Roald Dahl, é uma marca de sucesso. Provavelmente, o único livro de Dahl que não fez sucesso nos cinemas foi “O bom gigante amigo”, que, apesar de dirigido por Spielberg e com voz e feições do excelente Mark Rylance, fracassou nas bilheterias. Mas um de seus mais conhecidos, “Charlie and the chocolate factory” (a fantástica fábrica de chocolate), já teve até remake, assinado por Tim Burton, com Johnny Depp, fazendo o algo bizarro Willy Wonka. Mas, pela primeira vez, ganhará uma animação.

Além destes, da lista, faz parte também o pouco conhecido aqui “The twits” (os pestes), que está entre os anunciados para a primeira leva de títulos a serem produzidos. Mas Dahl (falecido em 1990, e que, em vida, disse não ter gostado da primeira interpretação de Willy Wonka, feita pelo também já defunto Gene Wilder) tem muito mais coisas legais em sua cartola, como: “O dedo mágico”, “Charlie e o grande elevador de vidro” (com o personagem da fábrica de chocolate, o garoto Charlie), “O crocodilo enorme”, “O remédio maravilhoso de Jorge”, ‘O dedo mágico’, ‘Os minpins’, ‘Boy - Tales of childhood’, ‘Dirty beasts’ e tantos outros. Parece que, quem ficou com o Golden ticket, no fim das contas, foi a Netflix.

Macaque in the trees
Roald Dahl (Foto: Divulgação)

Já na ala dos animes (que, os americanos chamam de japanimation), a Netflix vai somar ao seu catálogo, que já conta com títulos como “B: the beggining” e “Devilman crybaby”, outros que já são bastante populares pelos fãs de animação japonesa. O primeiro, em abril de 2019, será “Riakkuma e Kaoru” (sobre uma mulher que divide seu apartamento com um urso de brinquedo); depois, virá o megacultuado “Neon Genesis Evangelion” (estreia prevista para o segundo trimestre de 2019), que já conta com várias séries e derivados no Japão, que continuam em produção.

Da lista também fazem parte os muitos populares aqui “Saint Seiya: os Cavaleiros do Zodíaco” (terceiro trimestre), que, exibido pela extinta Rede Manchete, nos anos 1980, tornou-se febre no país; “7 seeds” e o muito querido e popular no Brasil ‘Ultraman’, que fez muito sucesso aqui, numa série live action, exibida entre os anos 1960-70, no qual o alien gigante, vindo do planeta Ultra, enfrentava monstros ainda maiores, e salvava Tokyo. Este novo Ultraman chega em primeiro de abril.

Rugidos

O CEO do serviço de streaming americano Hulu (que planeja se expandir mundialmente no ano que vem), Randy Freer, acredita que, em cerca de dez anos, a maioria dos serviços de TV por assinatura/cabo não existirá mais.

“Tidelands” é o nome da primeira série original australiana da Netflix, que terá oito episódios. Estreia global no próximo dia 14 de dezembro.

No fim de semana de 15 e 16 de dezembro, a Praça XV sediará o encerramento da primeira edição doConexidade. Serão dois palcos com shows, arenas de experimentação e oficinas, performances, espetáculos de luz, arte digital, skate e um circuito de gastronomia.