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90 bilhões em ação

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A tecnologia já deixou de ser uma novidade na vida cotidiana. Pelo contrário, ela está inserida e faz parte de diversas esferas da vida, seja na rotina dentro de casa ou no trabalho.

Atualmente, o mundo empresarial tem o digital como principal característica em seu mecanismo de compra e venda. Nesse cenário, destaca-se o IPO. Para quem ainda não conhece a sigla, IPO significa Initial Public Offering, ou seja, é a oferta inicial das ações de uma empresa no mercado primário da bolsa de valores. Em outras palavras, é a abertura de capital.

Na última semana, um grande nome no mercado tomou a decisão de renunciar parte de sua propriedade e abrir para acionistas diversos. E a empresa a tomar essa atitude foi, nada menos, que a Uber. A marca já é conhecida mundialmente por ter influenciado nas opções de mobilidade urbana.

Como objetivo inicial, a Uber está com uma avaliação de IPO em até 90 bilhões de dólares. Comparando números recentes do mercado, a Toyota foi a última empresa privada que tomou a mesma atitude e atingiu o patamar de 76 bilhões de dólares. Para completar, o planejamento de marketing share da Uber para investidores potenciais é avaliado entre 44 e 50 dólares a ação.

Ao tomar a decisão de abertura de capital, a empresa mostrou ao mundo seu sucesso e desejo de dar continuidade ao crescimento. Além disso, no ano passado, os bankers jockeying(especuladores da bolsa de valores) apontavam a possibilidade do valor de IPO da Uber ultrapassar os 120 bilhões de dólares.

A novidade já está movimentando o mercado e atraindo a atenção de investidores importantes. A PayPal Holding Inc., por exemplo, tem a pretensão de comprar 500 milhões de dólares de espaço privado no preço do IPO da Uber. E a lista de interessados não para de crescer. Talvez, a decisão da empresa em abrir seu capital agora tenha sido uma jogada certeira.

Rios de lucros

Recentemente, a Amazon apresentou seus resultados trimestrais e uma nova conquista estava entre os destaques. Os números divulgados mostravam que a empresa obteve seu maior lucro da história.

A meta atingida teve o dobro do resultado esperado pela previsão dos investidores do mercado financeiro. Por outro lado, o rendimento se manteve na linha das expectativas de Wall Street, em 59,7 bilhões de dólares.

O plano da empresa continua sendo ter o domínio do setor de e-commerce. Inclusive, a Amazon se mantém no terceiro lugar de companhia mais valiosa, ficando atrás apenas da Apple e Microsoft. Entretanto, o período de altos gastos está acontecendo. Segundo o CEO, Jeff Bezos, há um grande investimento em inteligência artificial e casas inteligentes, por exemplo.

Também houve a recente aquisição da Ring, fabricante focada em segurança doméstica, e a Eero, roteador que resolve problemas de Wi-Fi. Com certeza, a empresa está com grandes investimentos nesse ano.

Notas indianas

A atual discussão do mundo musical está em torno da Inteligência Artificial. Os novos algoritmos do software podem produzir canções que são semelhantes, e até confundidas, com vozes de artistas reais.

O debate e a efetiva produção desse material encontra obstáculos, desde a possibilidade criativa do software até a parte jurídica. No caso da lei norte-americana, por exemplo, não há diferenciações de aplicação entre humanos e não humanos, categoria na qual entra a IA.

Assim, o debate sobre os direitos dessa tecnologia é um importante assunto em pauta. Então, fica uma dúvida para um futuro próximo: será que a IA pode criar uma nova forma de arte musical?