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Facecoin?

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Que 2018 foi um ano bem difícil para a Facebook Inc., empresa dona de algumas das maiores redes sociais do mundo a gente já sabe. O que muita gente ainda não sabe e a empresa ainda não confirma é que para tentar arrefecer as pressões impostas por acionistas, entidades governamentais e a população em geral, Mark Zuckerberg, CEO da companhia, está tentando diversificar os negócios. Aparentemente a empresa vem trabalhando para criar uma criptomoeda que permitirá transferir dinheiro através do WhatsApp, seu aplicativo de mensagens. A empresa está desenvolvendo um stablecoin, um tipo de moeda digital atrelada ao dólar americano, para minimizar a volatilidade. Aparentemente a moeda ainda está longe de ser lançada.

Essa iniciativa pode estar vinculada ao ex-presidente do PayPal e agora funcionário da Facebook Inc., David Marcus, contratado em 2014. Em maio deste ano, Marcus se tornou o chefe das iniciativas de blockchain da empresa e agora tem cerca de 40 em sua equipe. É possível que a inciativa seja lançada inicialmente na Índia, aonde a empresa tem mais de 200 milhões de usuários. O país também lidera o mundo em remessas internacionais – mais de 69 bilhões de dólares foram enviados para o país em 2017, segundo o Banco Mundial.

O Facebook, que tem mais de 2,5 bilhões de usuários no mundo, com receitas superiores a US$ 40 bilhões em receita anual, pode ter a chance de finalmente de criar uma estratégia estável para uma criptomoeda. Pode ser a primeira grande empresa de tecnologia a lançar um projeto desse tipo. A empresa, claramente, vê uma tremenda oportunidade de crescimento na Índia. O país tem 480 milhões de usuários de internet, perdendo apenas para a China. Esse número deve crescer para 737 milhões até 2022, segundo a Forrester Research Inc.

Acho que vi um gatinho...

Essa não é mais uma frase do Piu-piu fugindo do Frajola, mas de vários fotógrafos. Aconteceu recentemente uma longa sessão de fotos em um charmoso café de São Francisco. Neste dia, vários gatos se esparramavam, languidamente em travesseiros desgrenhados, enquanto eram caçados pelas lentes.

Os fotógrafos capturaram cada movimento, clicando rapidamente de diferentes direções e pontos de vista. As fotos eram suaves, mal-humoradas e, ocasionalmente, exibiam patas peludas.

Esta não foi uma sessão de fotos comum. Os fotógrafos eram engenheiros da empresa de robótica Anki. A missão era tirar o máximo de fotos para ajudar na construção de um robô, o a Vector. As fotos ajudariam a entender como são os felinos que vivem nas casas das pessoas.

Dados, neste caso, fotos engraçadas de gatos, são cruciais para a implementação de algoritmos de inteligência artificial. Para q que a IA funcione bem, ela precisa ser treinada mais do que simplesmente com dados, mas utilizando informações que reflitam os tipos de tarefas nas quais ela será inserida.

O desafio é que nem sempre é fácil reunir esses dados. Pode-se até dizer que o processo é equivalente ao de pastorear os gatos. Durante várias horas, a equipe reuniu mais de 1.500 fotos dos animais no café. Anki quer que o Vector reconheça que um animal está próximo sem necessariamente ver seu corpo inteiro, semelhante ao que faz um robô, que pode identificar se uma pessoa está por perto vendo apenas uma parte do seu corpo.

O robô Vector, custa US$ 250 e começou a ser vendido em outubro, é um misto de companheiro e ajudante. Ele tem o tamanho de um pequeno animal de estimação. O Vector pode responder perguntas, tirar fotos suas e brincar com um pequeno cubo que vem com ele. É o mais recente modelo de robô da Anki, que vendeu outros 2 milhões até agora. O Vector se parece com um minúsculo trator preto com olhos ligeiramente coloridos e oblíquos. O robô é uma versão século 21 de um porquinho da índia.

O Vector deverá reagir de maneira diferente a diferentes animais, o que faria sentido, uma vez que alguns animais podem querer apenas olhá-lo, enquanto outros podem se mostrar mais agressivo ou desinteressados. Era mais ou menos isso o que acontecia com os gatos no café. Alguns olhavam intrigados para o robô, enquanto outros o arranhavam ou empurravam. Muitos deles não pareciam notar o robô. Por fim, praticamente todos queriam adormecer em almofadas redondas, desgrenhadas e olhar pela janela, com um charme que só um felino tem. Aliás, por razões óbvias, essa é uma pretensão fora do backlog de implementação do Vector.