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Índios Assurini pedem socorro

José Peres -
Colunista Jan
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Representantes da Funai receberam semana passada grave denúncia de que uma ação de grileiros promoveu um assassinato ainda não quantificado de índios isolados na Terra Indígena Ituna/Itata, entre os rios Xingu e Bacajá, no Pará. Cinco grileiros foram presos por índios da etnia Assurini e entregues às autoridades locais, porém nada mais foi feito. A TI Ituna/Itatá é uma área de restrição de uso que constitui território de alguns povos genericamente referidos como "povos isolados de Ituna/Itatá", indígenas sem contato, diferentes dos Assurini, localizados há 48 anos. Só podem entrar nesta reserva funcionários da Funai encarregados de estudar essas etnias. Porém, desde o início das obras da usina de Belo Monte, em 2011, as taxas de crescimento de áreas desmatadas encontram-se em franca expansão devido à presença dos grileiros _ uma das casas de força da usina foi construída a menos de 50 km da principal aldeia dos Assurini. Os indígenas pedem ajuda para evitar o que eles garantem que pode estar se constituindo em uma tragédia sem precedentes.

Linha dura no INSS

Pra quem se diz tão anti-comunista, o governo Bolsonaro gosta de praticar uma espécie de "stalinismo raiz". Na sexta-feira o presidente do INSS, Renato Rodrigues Vieira, baixou portaria proibindo os funcionários de "conceder entrevistas ou fornecer informações" à imprensa sobre a Reforma da Previdência. Só quem pode falar sobre o assunto a partir de agora é o Ministério da Economia.

Homenagem póstuma

Todos os coleguinhas de sala do Colégio Darwin, de São Bernardo do Campo, de Artur, o neto de Lula, que morreu de meningite, usaram camisetas com o rosto dele na missa de sétimo dia que a família mandou rezar, quinta à noite, na na igreja do Sagrado Coração de Jesus, em Santo André (SP). Uma camisa assinada por todos será entregue esta semana ao ex-presidente, em Curitiba.

Regime de trabalho

Fim de sessão na Câmara e o vereador Luiz Carlos Ramos filho comentava numa roda de amigos que desde que assumiu o cargo, em 2017, já perdeu nove quilos. Está uma sílfide!

Por fora, bela viola

Não passa uma semana sem que a Secretaria Municipal de Saúde não faça um contrato emergencial de limpeza. No Diário Oficial de sexta-feira, a Rio saúde contratou por R$ 2,4 milhões a Rio Service Tecnologia, para deixar o hospital Ronaldo Gazolla um brinco durante 180 dias. São R$ 400 mil por mês em faxina. E pensar que até pouco tempo o hospital nem pagava salário dos funcionários.

Bagunça municipal 1

E por falar em prefeitura, em janeiro o Bispo Crivella gastou nada menos que R$ 129 milhões com despesas de recursos humanos das organizações sociais. Fazem parte da lista entidades como o Viva Rio, Cruz Vermelha e a Rio Saúde, entre outras. As despesas referem-se a férias, encargos e benefícios diversos. Só que um relatório da Comissão de Programa de Controle de Despesas publicou relatório apontando uma série de fragilidades nas prestações de contas destas organizações.

Bagunça municipal 2

Entre elas estão a ausência de notas fiscais, rateio incorreto, ausência de comprovação de recolhimento de tributos, despesas em desacordo com o objeto do contrato, recibos sem assinatura, inconsistência no cadastro dos profissionais lotados nas unidades, não disponibilização dos nomes dos beneficiários de vale transporte, alimentação e refeição, entre outros.

Piada sem graça

Enquanto Ciro Gomes e alguns poucos tentam fazer sua parte na oposição, uma outra galera resolve brincar de twitter com o Zé de Abreu. Depois reclamam.