ASSINE
search button

Enquadrando os bate-bolas

José Peres -
Colunista Jan
Compartilhar

Quem nunca teve medo de bate-bola na infância? Tradição do carnaval carioca, os grupos de bate-bolas ou Clóvis, como também são conhecidos, já foram muito mais populares. Hoje porém tem sido comum a cada carnaval o registro de ocorrências graves entre a turma que ainda sai por aí mascarada, de apito na boca, roupa colorida e uma bola de borracha nas mãos. No último domingo, brigas entre bate-bolas deixaram mortos e feridos em Rocha Miranda e Marechal Hermes. Preocupado, o deputado Dionisio Lins (PP) diz que assim que forem retomados os trabalhos legislativos apresentará um projeto de lei estabelecendo que grupos de clovis deverão estar sujeitos ao mesmo regramento dos blocos de rua. Ou seja, terão de se cadastrar na Prefeitura e informar roteiros à PM, assim como assumir a responsabilidade legal por algum incidente. Dionisio diz que o objetivo não é inibir nenhuma manifestação cultura. "Mas há relatos de indivíduos que se utilizam do anonimato para marcar verdadeiras batalhas campais pela Internet", conta Dionisio. "Essa simples medida pode ser de grande valia para todos os cidadãos, depende apenas da boa vontade de nossas autoridades".

Ciumeira brizolista

O Carnaval rolando e o pau comendo solto nos grupos de whatsapp do PDT. O alvo da ira de parte da moçada é a deputada Tabata Amaral, eleita pelo partido em São Paulo após ter sido uma das selecionadas para fazer os cursos do RenovaBR. Tudo porque a parlamentar, que tem se destacado entre os novatos do Congresso, andou dando declarações favoráveis a Juan Guaidó no imbróglio venezuelano.

Paulão sem freio

A ofensiva midiática do Bispo Crivella, que semeou artigos e entrevistas em diversos veículos neste carnaval enervou ontem, para dizer o mínimo, o vereador Paulo Pinheiro: "Antes de se falar em interdição do Sambódromo ou de outros endereços conhecidos, é preciso interditar Marcelo Crivella, o maior desastre administrativo da história da cidade", fuzilou o edil.

Lustrando o discurso

O deputado federal Carlos Jordy (PSL), conhecido como Filhote de Bolsonaro, está de volta aos bancos escolares. Ele explica que vai conciliar o mandato com uma pós em Escola Austríaca do Instituto Ludwig von Mises Brasil, em São Paulo. O curso foi uma sugestão do amigo Eduardo Bolsonaro.

Dever de casa

A deputada Rosane Felix (PSD) conta que está aproveitando o carnaval para levantar brechas legais relacionadas ao Fundo Estadual de Combate à Pobreza. Segundo ela, há falhas permitindo que parte dos recursos sejam utilizados fora da finalidade principal do fundo. Rosane está organizando o material para apresentá-lo ao governador W2.

Derrota do ecosocialismo

O vereador ecosocialista Renato Cinco (PSOL) tentou, mas não levou, a presidência da Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal. Cinco disputou com Rosa Fernandes, do (P) MDB e Jimmy Pereira, do PRTB. Mas na hora da votação, semana passada, Rosa surpreendeu ao apoiar Jimmy, com quem estava rompida:"Impressionante como as aparentes divergências entre grupos de direita na Câmara se encerram quando o objetivo é impedir eleição de um vereador que possa atrapalhá-los", resignou-se o sempre alerta Cinco, que ficou com a vice.

Tags:

informe | jb

LANCE LIVRE

-

A Anita Schwartz Galeria fez uma parceria com a Escola sem Sítio para a realização do curso sobre "Gêneros da Pintura", com a crítica e curadora de arte Fernanda Lopes, nos meses de abril, maio e junho.