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Pensando nos garis

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O Ministério do Trabalho, por meio da Fundacentro, está discutindo com os sindicatos das empresas e dos trabalhadores de limpeza urbana a criação de uma norma para os profissionais do setor. O que se pretende é fazer com que iniciativas que hoje são consideradas referência no mercado se transformem em padrão. Um dos exemplos vem de São Paulo, onde há mais de dez anos os trabalhadores que recolhem o lixo domiciliar usam luvas de segurança especiais feitas com o tecido aramida, o mesmo usado em coletes à prova de balas. Já os calçados contam com uma proteção extra entre a palmilha e o solado. O objetivo é reduzir riscos de ferimentos por objetos como vidro quebrado, espetos, pregos ou seringas Essas luvas e calçados também contribuem para reduzir os danos em acidentes mais graves. Em muitas regiões do Brasil porém, os coletores ainda trabalham com luvas de algodão e sapatos comuns. A iniciativa faz parte do projeto Menos Riscos Menos Danos.

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Fica a dica

A quem interessar possa: quem quiser ficar por dentro de como estará a temperatura e a pressão do governo de Jair B, é bom começar a seguir o perfil do vereador Carlos B no Twitter.

Só o amor constrói

A Anistia Internacional, quem diria, saiu em socorro à deputada eleita Ana Maria Campagnolo. Depois que ela criou um canal de denúncias contra a “doutrinação esquerdista” nas salas de aula e viu sua caixa postal ficar lotada com mensagens com o “gemidão do zap”. A Anistia pediu à rapaziada pegar leve e mandar um recado mais fofo. Usando a tag #escolasemmordaça, a ideia é que as pessoas em vez de dedurar professores, enviem histórias de amor.

Carnaval 2019

Continua o imbróglio entre a Riotur e o Bloco da Favorita. No Carnaval que passou, a Favorita arrastou 700 mil pessoas pela Avenida Atlântica, gerando reclamações de moradores e comerciantes. Seus organizadores não aceitam desfilar no Centro, como o Monobloco e Bloco da Preta. A lista oficial de blocos autorizados e seus locais de desfile só sai mês que vem.

Tempos estranhos

Tem novidade no Metrô, que passou a veicular um novo aviso sonoro: “A prática de qualquer tipo de discriminação de cunho ideológico ou não, contra grupos minoritários ou não, pode configurar crime”. Tempos sinistros.

Afogado em números

A Fundação Rio-Águas calcula que já limpou desde janeiro 87 rios na cidade, retirando 40 mil metros cúbicos de detritos. O volume total retirado corresponde a quatro mil caminhões, que enfileirados ocupariam 56 quilômetros _ a exata extensão da Avenida Brasil.

Povo unido?

Leitores puxaram a orelha do signatário para lembrar que a esquerda conta na verdade com muitos mais nomes para disputar a prefeitura do Rio em 2020 do que apenas Molon, Freixo e Marta Rocha. Estão com razão. A bolsa de apostas já conta também com nomes como Chico Alencar, Lindberg Farias, Jandira Feghali, Wadih Damous (que anda amuado na academia) e, em um cenário ousado, até Márcia Mora na Filosofia Tiburi.

Eco-musos

Chora Carlos Minc. Nunca antes na história a galera do Greenpeace que fica na porta da Estação Carioca pedindo doações foi tão assediada. Mas não eram pessoas preocupadas com a fusão do Ministério da Agricultura com o Meio Ambiente. O sucesso eram dois novos militantes da ONG que mais pareciam modelos da Abercrombie & Fitsch. Temos imagens.

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LANCE LIVRE

A cantora Hanna começou a gravar clipe em homenagem aos 105 anos de Vinicius de Moraes, que será lançado dia 19 de novembro, no MAM. Na quarta-feira, a Obra Ipanema recebe o lançamento da coleção Bota Fé, collab da estilista Paula Ferber e da artista Mana Bernardes. Além de coquetel, Mana fará leitura de seus poemas na loja.