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A refundação do PV

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Rompidos desde 2011, verdes e marineiros começam a ensaiar uma aproximação. A iniciativa, que ninguém admite mas que é obviamente influenciada pela cláusula de barreira, partiu do secretário executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Alfredo Sirkis, que defende a fusão do PV com a Rede Sustentabilidade para a criação de um novo partido com uma agenda restrita a temáticas sobre o Meio Ambiente. Nas eleições deste ano, o PV viu sua bancada minguar de oito para quatro deputados federais. Já a Rede elegeu apenas um. Segundo Sirkis, um de seus interlocutores nesta iniciativa tem sido o ex-vice de Marina Silva na última eleição, Eduardo Jorge. “Vamos trabalhar para unir os socioambientalistas e lhes oferecer uma ferramenta de atuação no campo político/parlamentar/institucional sem prejuízo dos campos de atuação de cada um e de outros temas que possamos engajar. A agenda ambiental e climática está mais do que nunca na ordem do dia”, afirmou Sirkis. Marina deixou o PV porque, entre outros motivos, não conseguiu convencer o eterno presidente nacional, José Luiz Penna, a convocar uma convenção para escolha de uma nova direção. Como este ano Penna perdeu a eleição e parte da força, os verdes apostam que poderão viver uma refundação.

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Monitoramento das redes sociais elaborado pelo Comunica Que Muda (CQM), iniciativa digital da agência de publicidade nova/sb, neste início de segundo turno eleitoral aponta que termos como coxinha, mortadela e petralha caíram de moda. As palavras de ordem que estão bombando nas redes são fascista, comunista e nazista. O estudo, feito entre os dias 8 e 15, capturou 533.632 menções. Termos principais: Coxinha: 336, Mortadela: 67; Petralha: 5.035; Nazista: 92.903; Fascista: 131.701 e Comunista: 103.982.

Fio de esperança

Análise do cientista político Geraldo Tadeu é um suspiro de esperança para a candidatura de Eduardo Paes. Segundo ele, Wilson Witzel surfou “uma onda episódica no primeiro turno, que não necessariamente vai se repetir agora”. O Pedro Paulo, enternecido, agradece.

Crise no PDT 1

Pegou mal pra chuchu a decisão de Pedro Fernandes apoiar Wilson Witzel, exatamente no mesmo dia em que o seu PDT formalizou apoio a Eduardo Paes. Até o fechamento desta edição, a Juventude Socialista, o Movimento Negro e várias zonais do partido haviam solicitado à direção a expulsão do ex-candidato ao governo.

Crise no PDT 2

A direção do PDT se sentiu particularmente traída por Pedro. “Pato novo” no partido, Pedro passou a campanha com a pecha de ser privilegiado por Carlos Lupi e Ciro Gomes, que viam nele um nome competitivo para a campanha para a prefeitura do Rio em 2020. Ontem, o adjetivo mais ameno usado nos grupos de zap do PDT para tratar de Pedro era “canalha oportunista”.

Terra da liberdade

A Assembléia vota hoje projeto do deputado André Ceciliano que, se aprovado, estabelecerá a obrigatoriedade de postos para atendimento a refugiados nas entradas do estado. Para quem acha o assunto estratosférico, segundo a última contagem do governo vivem no Brasil hoje quase 10 mil refugiados de 79 nacionalidades diferentes, sendo quase três mil sírios.

Reage, Fla!

Em seis anos de gestão Bandeira de Melo, o Flamengo não levantou um brasileirão e ainda assistiu esse fim de semana ao Botafogo sagrar-se hexacampeão no remo. Vai ser pé frio assim lá em São Januário!

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LANCE LIVRE

Em comemoração aos 32 anos de atividades artísticas, o grupo “Nós do morro” se apresenta com a peça, “Nós do Morro Almoçando com Arte”, em cartaz no Teatro Glauce Rocha da Funarte, a partir de 24 de outubro, exceto no dia 28. A Usina da Comunicação promoverá um bate-papo com o tema “Empregabilidade e pessoas com deficiência” no dia 22 de outubro, no Miniauditório da BR Petrobras.