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Cara no chão

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Se você está desorientado, se coloca na situação do Eduardo Paes. O ex-prefeito hesitou em se lançar candidato ao governo. Temia denúncias oriundas do âmbito da Lava Jato, o legado cabralino e até uma má avaliação de seu legado na Prefeitura. Driblou com maestria todas essas adversidades, disparou nas pesquisas e achou que iria ganhar no primeiro turno. Mas acabou atropelado pelo Brasil novo que emergiu ontem das urnas. Um Brasil que sepultou a esquerda, pelo menos por algumas eleições, e deu uma sonora banana para o politicamente correto. Eduardo entra no segundo turno com uma derrota anunciada. Vai enfrentar um candidato ficha limpa, que carregará Bolsonaro debaixo do braço e que teve o dobro de intenções de voto do que ele no primeiro turno. Do seu lado, além do esforço para esconder o (P) MDB cabralino, as denúncias que seu ex-secretário Alexandre Pinto fez contra ele e que, acredita-se, ainda não tiveram o alcance esperado. Para vencer a eleição agora, só com uma surpresa tão tonitruante quanto a que o Brasil assistiu ontem.

Quem é visto

Daniel Tourinho, presidente do PTC, enviou ontem mensagem aos filiados e simpatizantes do partido, convocando todos para uma reunião quarta-feira em Guadalupe. “Para que no segundo turno venhamos a definir nosso apoio e pleitearemos uma secretaria”, diz ele na mensagem. “Quem não estiver não adianta pedir por espaço no poder! Quem não é visto não é lembrado”.

Em tempo

Nos anos 80, Daniel Tourinho foi o fundador do Partido da Juventude, que depois com o nome trocado para Partido da Reconstrução Nacional, foi a legenda que elegeu Fernando Collor de Mello presidente.

Quebra essa?

Malandro é o Bispo Crivella. Mandou um assessor acordar cedo e guardar lugar para ele na fila da zona eleitoral onde vota, no Marimbás. Medo de levar vaia é isso aí.

Chiadeira geral

Quem conhece o PT do Rio, garante que a noite da última sexta-feira, será daquelas que vai demorar para acabar. A tentativa desesperada de garantir a eleição de Lindberg rifando a candidata do partido ao governo mobilizou mais a direção nacional, do que os caciques petistas no Rio.

Ponta do lápis

Os fabricantes de cigarro fizeram um cálculo sobre o que o governo poderia fazer caso não deixasse de arrecadar R$ 9,7 bilhões por ano devido aos cigarros contrabandeados do Paraguai. O dinheiro daria para construir 102 mil casas populares, 19 mil unidades básicas de saúde ou cinco mil creches. Equivale ainda a 1,6 vezes o orçamento da Polícia Federal e 88% da Defesa.

Menos, galera...

De todas as muitas Fake News enviadas ontem para o pessoal da Redação, uma particularmente deixou a galera fascinada. Garante que Dona Marisa está viva, morando na Itália, desfrutando um dolce far niente.

Reage, rico!

Sabotaram o João Amôedo. Foi tanta confusão nas zonas eleitorais do Country Club, que quando deu 17h, as filas eram tão grandes que muita gente desistiu de votar.

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LANCE LIVRE

A Casa do Bem receberá hoje o surfista Carlos Burle, para tarde de autógrafos marcando o lançamento da segunda temporada de seu programa no Canal Off. A exposição “Reflexos”, do fotógrafo Eurivaldo Bezerra, que contará com 40 fotografias com questões como libertação de estereótipos e empatia, terá abertura dia 17 de outubro, na Cidade das Artes.

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elétrico | governo | RJ