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Nasce uma estrela. E um time

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Na vitória de virada sobre o Botafogo, o Flamengo começou a definir o time que deverá ser o titular na Libertadores. Bruno Henrique, que entrou no intervalo, no lugar de Vitinho, estreou de forma espetacular, marcando os dois gols do triunfo rubro-negro e Gabigol, que substituiu Uribe, na metade do segundo tempo, marcou o terceiro, equivocadamente anulado pela arbitragem. A única dúvida restante agora é em relação a Diego, que ainda pode perder a vaga para Arrascaeta.

Nem tudo, porém, foi motivo de festa para o time de Abel, no praticamente vazio estádio do Botafogo - 5 mil pagantes, 6 mil presentes, resultado direto de preços exageradamente altos e um campeonato em que a maior parte das partidas não vale bulhufas. Não fosse a entrada esfuziante de Bruno Henrique, o resultado poderia ter sido bem diferente para o Fla.

No primeiro tempo, vencido pelo Botafogo por 1 a 0, gol de João Paulo, o rubro-negro voltou a exibir o irritante defeito crônico, que se arrasta treinador após treinador, ano após ano: muita posse de bola, muito toquinho para os lados e tome de chuveirinho (inútil) sobre a área – problema agravado pela conhecida mediocridade de seus laterais. Pará, sobretudo, absolutamente incapaz de criar um lance ofensivo que prestasse.

Bem armado defensivamente, o alvinegro mereceu a vantagem na etapa inicial e poderia até tê-la ampliado, num outro chute de longe, que obrigou Diego Alves a fazer boa defesa. E quase ampliou essa diferença, aos três minutos do segundo tempo, em conclusão de Kieza, que acabou na trave.

A partir daí, entretanto, Bruno Henrique desequilibrou e a vitória rubro-negra veio naturalmente. Apesar de, nos 15 minutos finais, Abel ter resolvido tirar Diego e, ao invés de colocar Arrascaeta, como seria o ideal, colocar em campo Piris da Mota, mais um volante! Ah, Abelão, perde essa mania de recuar pra garantir resultado...

O que há?

Diante de suas evidentes limitações técnicas, até que o Botafogo de Zé Ricardo teve uma atuação taticamente disciplinada. Mas o que está havendo com sua preparação física? Perder dois titulares, em início de temporada, por problemas musculares, não é normal. Com apenas um ponto conquistado em três rodadas, a classificação do Glorioso para as semifinais da Taça Guanabara se tornou extremamente complicada. Ainda mais com esses desfalques.

Modinha ridícula

Está virando padrão, os repórteres começarem suas perguntas, nas entrevistas coletivas, dando parabéns ao técnico vitorioso. Nada mais ridículo. Que fase subserviente e bajuladora vive a nossa imprensa esportiva! E não há um chefe capaz de chegar para os seus comandados e proibir essa postura de puxa-saco. Lamentável.

Goleadores

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coluna | futebol | jogador | time