ASSINE
search button

Seleção de uma nota só

Compartilhar

Em mais um caça-níquel de discutível utilidade e baixo nível técnico, o Brasil precisou de um pênalti pra lá de mandrake para derrotar o desfalcado Uruguai - que vinha de duas derrotas, para o Japão é a Coréia do Sul. No lance, Danilo, que sofreu a falta do lateral-esquerdo Laxalt, tocou na bola com o braço, antes de entrar na área.

Uma vez mais, a seleção de Tite venceu, mas não convenceu. Como de hábito, o repertório ofensivo se resumiu às jogadas de Neymar que pouco produziu. Fez apenas o gol ao cobrar a penalidade máxima. Alisson apareceu com mais destaque, fazendo duas grandes defesas, em conclusões de Cavani, no primeiro tempo, e Luís Suarez, no segundo. No todo, o jogo foi pouco mais que uma pelada de luxo. O próximo adversário do Brasil será a “poderosa” equipe de Camarões. Dá-lhe, CBF.

Recaída

Derrubado por Cavani, em falta normal, Neymar teve uma recaída de seus piores momentos na Copa, rolando e ganindo como cachorro atropelado. Levou uma dura do uruguaio. Mais tensão para o vestiário do PSG.

Clássico dos desesperados

O Vasco enfrenta o Corinthians hoje, no Itaquerão, em mais um autêntico clássico do rebaixamento, nesta reta final do Campeonato Brasileiro. Separados por um ponto e uma posição na tabela (o Timão, em décimo-terceiro, tem 40 pontos e o Gigante da Colina, em décimo-quarto, tem 39), ambos lutam por, no mínimo, mais cinco pontos, nas quatro rodadas restantes. Matematicamente, nem parece difícil. Mas com a pressão psicológica que enfrentam e o futebolzinho que têm jogado não há como não se assustar com o fantasma do Z-4.

Nos últimos cinco jogos, tanto Corinthians quanto Vasco obtiveram apenas uma vitória. Perderam duas vezes e empataram outras duas, em retrospectos recentes idênticos. O fato de a partida ser em São Paulo favorece, em princípio, o time de Jair Ventura. A torcida, porém, pode acabar sendo um perigoso elemento de pressão para os jogadores da casa, como se viu ontem, nos protestos antes do treinamento corintiano.

Seja como for, é bom lembrar que a equipe de Alberto Valentim não tem se intimidado como visitante, como prova a boa partida que fez contra o Grêmio, na arena gaúcha, só sendo derrotado no último lance, por causa de uma falha clamorosa do goleiro Martin Alves.

Pode ser que o jogo me contrarie, mas tenho a impressão de que este é um duelo com enormes chances de acabar empatado, o que pode até acabar sendo um bom resultado para os dois, caso a Chapecoense seja derrotada pelo Grêmio lá no Sul (resultado bem provável). Neste caso, ambos se afastariam mais um pontinho do Z-4 e eliminariam uma rodada, restando, então, apenas três. Se houver um vencedor em Itaquera e a Chape e o Vitória (que recebe o Atlético-PR) perderem, quem ganhar estará praticamente garantindo na Série A em 2019.

Cartolas fujões

O presidente do Fluminense, Pedro Abad, e seu vice de futebol, Fabiano Camargo, nem sequer deram as caras no vestiário do tricolor, após a derrota para o Palmeiras, no Allianz Arena. A bucha sobrou para o diretor executivo, Paulo Angioni, que foi cobrado duramente pelos jogadores, pelo atraso de dois meses de atraso na carteira e cinco de direitos de imagem. Por duas vezes, já foram feitas promessas de prazo para pagamento, mas ambas não foram cumpridas, aumentando a insatisfação.

Sincero, Angioni admitiu ontem, em entrevista coletiva, que não há sequer como prever quando haverá dinheiro para saldar as dívidas. A venda de Richard, para o Corinthians, pode ser uma alternativa. A dívida com os jogadores, no momento, está em torno de R$ 9 milhões.

Sorte dos tricolores que a permanência na Série A está bem encaminhada. Embora não vença há quatro rodadas, já alcançou 41 pontos – e a previsão dos matemáticos é de que com 44 ninguém cairá. O próximo jogo é contra o Ceará, na segunda-feira, no Maracanã. Será que desta vez Abad e seu vice darão as caras no vestiário? Grana ainda não haverá...

Passado x Futuro

Como previ, Alexander Zverev conquistou a vaga que restava nas semifinais do ATP Finals e agora enfrentará Roger Federer, num autêntico e espetacular duelo entre o passado e o futuro - o suíço, indiscutivelmente, o maior expoente do passado recente e o alemão, a principal aposta para liderar o tênis no futuro próximo. No confronto direto entre eles, Roger leva vantagem de 3 a 2, mas há um detalhe curioso. Eles vão sempre alternando vitórias. E a última foi de Federer...

Na outra semifinal, Novak Djokovic (de novo número 1 e favorito para levantar o último troféu importante do ano) vai encarar Kevin Anderson, a quem bateu na final de Wimbledon desse ano e nas quartas-de-final do Masters 1000 de Xangai.

Zvererv x Federer jogarão ao meio-dia (horário de Brasília) e Djokovic x Anderson está marcado para às 18 horas. O SporTV 3 transmite. Há enorme torcida por uma final entre Nole e Federer. Eles já se enfrentaram duas vezes em 2018. Na final de Cincinnati e na semifinal de Paris. O sérvio venceu os dois jogos e lidera o confronto por 25 a 22.

Pesquisa

A última pesquisa de intenção de votos para a eleição rubro-negra, no dia 8 de dezembro, dá dois votos para Landim a cada um para Lomba.