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Frango cruel pode ser fatal

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O Vasco fez uma de suas melhores partidas, sob o comando de Alberto Valentim, e não merecia deixar a arena gaúcha derrotado pelo Grêmio. Mas, já nos acréscimos, Martín Silva engoliu um daqueles frangos desmoralizantes. Falha capaz de ser lembrada para sempre, caso o Gigante da Colina seja rebaixado pela quarta vez, em 11 anos.

A derrota manteve os cruzmaltinos a apenas três pontos do Z-4 – e a diferença pode diminuir, se a Chapecoense derrotar o Santos, hoje. Situação dramática diante dos adversários difíceis que enfrentará nas últimas cinco rodadas – Atlético Paranaense (em casa), Corinthians (fora), São Paulo (c), Palmeiras (c) e Ceará (f). É bom fechar o gol a partir da próxima rodada, Martín...

Em tempo: que pintura a jogada do gol do Vasco. O toque de calcanhar de Maxi Lopez e a conclusão de Thiago Galhardo não mereciam cair no esquecimento por causa da “penosa” que o uruguaio engoliu no finalzinho.

Vai com Deus

Em entrevista após a derrota para o Botafogo, o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, disse que se afastará definitivamente do clube, após as eleições de dezembro. Comentário maldoso do Bagá, revoltado com os rotundos fracassos do futebol rubro-negro nos últimos seis anos:

- Já vai tarde...

Pode piorar

Apenas dois pontos à frente de Grêmio e São Paulo, faltando ainda cinco rodadas para o final, o Flamengo precisa botar as barbas de molho, se não quiser perder a vaga direta na fase de grupos da Libertadores. Para ter um pouco mais de tranquilidade, é fundamental derrotar o Santos na próxima rodada e torcer por um empate entre Grêmio e São Paulo. Os adversários do rubro-negro até o final não são fáceis: Sport (fora), Grêmio (em casa), Cruzeiro (f) e Atlético Paranaense (c).

Quase salvo

Num jogo pra lá de chocho, o Fluminense ficou no empate com o Sport, no Maracanã, mas o pontinho conquistado o deixou praticamente a salvo do rebaixamento. Na pior das hipóteses, precisará de mais quatro em cinco rodadas. Mesma situação do Botafogo. Somente um desastre será capaz de rebaixá-los. Estão virtualmente salvos.

Decisão no Monumental

O empate em 2 a 2, no primeiro jogo, na Bombonera, leva a decisão para o Monumental de Núñez, campo do River Plate, o que dá aos “gallinas” o favoritismo para a conquista da Libertadores. Time por time, o River é melhor. A esperança do Boca era fazer o resultado na panela de pressão de seu estádio e administrar a vantagem no campo do rival. Ficou difícil.

Carlitos Tevez, que só entrou no final, fez grande jogada e deixou Benedetto livre diante de Armani. O goleiro, porém, conseguiu fazer a defesa, evitando a vitória dos “bosteros” e frustrando a torcida que lotou a Bombonera.

Lewis na cola de Schumy

Segundos nossos especialistas da TV, a Ferrari era a grande favorita do GP do Brasil, mas quem andou de verdade, em Interlagos, foram os carros da Red Bull e Lewis Hamilton, com sua Mercedes. Max Verstappen teria vencido a corrida, não tivesse se envolvido num bizarro acidente com a Force India de Esteban Ocon, que era retardatário, mas tentou ultrapassar o líder da prova (!!!).

Os dois se chocaram e Hamilton, que àquela altura parecia já conformado com o segundo lugar (com pneus mais lentos e mais desgastados, já tinha sido ultrapassado pela Red Bull de Max), retomou a ponta, abriu cinco segundos e administrou a vantagem com maestria, recebendo a bandeirada de chegada 1,4s à frente do revoltado holandês, que foi tomar satisfações com Ocon, nos boxes, e chegou a empurrá-lo, três vezes, tentando iniciar uma briga que só não rolou porque o francês não reagiu.

Contrariando os prognósticos a seu favor, a Ferrari, embora tenha chegado ao pódio, com o terceiro lugar de Kimi Raikkonen, em momento algum lutou pela vitória. Sebastian Vettel, que acabou em sexto, teve atuação apagadíssima. A ponto de a equipe obrigá-lo a ceder a posição para Kimi, para que esse pudesse dar caça a Mercedes de Valteri Bottas.

Daniel Ricciardo, da Red Bull, mesmo largando em décimo-primeiro, enfileirou ultrapassagens, incluindo sobre Vettel e Bottas, com belas manobras, e acabou o GP grudado na traseira da Ferrari de Raikonnen. Fez um corridaço, provando que seu carro e o de Vertappen eram os mais rápidos em Interlagos.

Com a vitória, a septuagésima segunda na carreira, Lewis Hamilton garantiu também o pentacampeonato Mundial de Construtores para a Mercedes. Diante de tamanho domínio da equipe alemã, com a qual tem pelo menos mais dois anos de contrato, o inglês se encontra em excepcional posição para alcançar os números espetaculares de Michael Schumacher, atual recordista de títulos (sete) e triunfos na F-1 (91).

Alguém aposta contra ele?

Dá-lhe, Bandeira!

Até de bengala, Léo Moura é melhor que Pará e Rodinei. Juntos!