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O preço da traição (e da corrupção)

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A absurda expulsão de Dedé, do Cruzeiro, no jogo contra o Boca Juniors, alvoroçou aqueles dinossauros de sempre, que detestam o auxílio da tecnologia na arbitragem do futebol e, a qualquer equívoco, atribuem ao VAR todos os males do futebol. Ficam discutindo o indiscutível e acabam esquecendo o que é de fato importante: a evidente perseguição da Conmebol aos clubes brasileiros que, duvido, vou repetir, DUVIDO, consigam conquistar qualquer título sul-americano este ano.
O que aconteceu com o Santos, também na Libertadores, já tinha sido um claro alerta. Como puni-lo se quatro outros casos idênticos aconteceram (todos com clubes argentinos) e nenhum sofreu qualquer sanção? Pois os santistas foram punidos e, em razão disso, eliminados. Um escárnio.
Agora, chegou a vez dos cruzeirenses. O problema, obviamente, não foi o VAR (através do qual o juiz reviu o lance em que Dedé se chocou com o goleiro argentino). O que houve foi a clara predisposição para prejudicar mais um clube brasileiro e, de quebra, beneficiar um argentino. A cabeçada involuntária de Dedé foi apenas o pretexto.
Palmeirenses e gremistas podem esperar porque, caso seja necessário, serão “operados” também. A ordem é não deixar nenhum brasileiro levantar a taça este ano. Podem apostar numa final entre Boca e River Plate na Libertadores. Pule de10. E na Sul-Americana, esqueçam também as chances de Fluminense, Botafogo, Atlético Paranaense e Bahia. Não deixarão que nenhum deles ganhe.
A verdade é que não se respeita mais a Confederação Brasileira de Futebol, que foi dirigida em sequência por Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero – todos banidos do futebol por corrupção – e agora tem como presidente (meramente figurativo) o folclórico Coronel Nunes, flagrado traindo a Conmebol na última eleição para escolha da sede da Copa do Mundo de 2026.
Aqui se faz, aqui se paga. E duvido que o quadro se modifique quando, no ano que vem, Rogério Caboclo assumir oficialmente a CBF – todos sabem que seu mentor, Del Nero, segue mandando, por trás das cortinas. Enquanto isso acontecer, o futebol brasileiro continuará a ser perseguido e solenemente ignorado em suas queixas. Pela Conmebol e pela Fifa.
E não adianta chorar.


Sargento Garcia
Se os clubes brasileiros fossem realmente profissionais e unidos, poderiam reverter tal situação, mudando, antes de mais nada, o comando do nosso futebol. Mas se nem o Clube dos 13 existe mais (obrigado, Andrés Sanchez!), como esperar que se juntem para fazer algo? É mais fácil o Sargento Garcia pegar o Zorro...


Cruza mais, Barbieri
Reportagem de Vinícius Castro, no UOL, revela que o Flamengo faz um gol a cada 86 cruzamentos altos para a área adversária – dados incontestáveis do Footstats. Somente na partida contra o Corinthians, pela semifinal da Copa do Brasil, foram 49 chuveirinhos, sem levar perigo real ao gol de Cássio em nenhum deles.
Assustadores por si só, tais números estão com certeza registrados também nas planilhas do tal “Centro de Excelência em Performance do Flamengo” (mais um nome pomposo para um cabide de empregos). Além dele, não nos esqueçamos, existe ainda o “Centro de Inteligência e Mercado” (aquele responsável pela contratação de autênticos “bondes” como Henrique Dourado, Marlos Moreno e que tais). Quantas pessoas trabalham em cada um desses “centros” de resultados bem discutíveis, hein?
Justiça seja feita, o incipiente futebol jogado pelo caríssimo elenco rubro-negro no pós-Copa não é culpa só de Maurício Barbieri. É de toda a gigantesca estrutura de um departamento de futebol no qual campeia a ignorância sobre o que é, de fato, o mundo da bola. A cara do presidente Eduardo Bandeira de Mello.


Classificação à vista
No primeiro tempo, na altitude de Quito, o Fluminense jogou bem e fez o primeiro gol. No segundo, praticamente só se defendeu, Júlio César fez grandes defesas, levou bola na trave e foi beneficiado com a anulação de um gol contra de Gum, em que não houve o impedimento marcado no lance. Numa arrancada espetacular de Ayrton Lucas, porém, o Flu conseguiu o segundo gol e garantiu a vitória por 2 a 0, sobre o Deportivo Cuenca, encaminhando muito bem a classificação para as quartas-de-final da Sul-Americana, onde deverá enfrentar o San Lorenzo. Aí, o caldo vai engrossar. Até na arbitragem...


Show de tênis
A ESPN transmite, a partir de hoje, a Laver Cup, divertida competição que reúne tenistas do mundo inteiro, divididos em dois times: Europa e Resto do Mundo. Pelos europeus, jogarão, entre outros, Roger Federer e Novak Djokovic, formando, inclusive, uma dupla, que entrará em quadra logo mais às 22h30mins, para enfrentar Jack Sock e Kevin Anderson. Pelo resto do Mundo, além dos duplistas citados, pontificam o polêmico Nick Kyrgios e John Isner. A partir das 15hs de Brasília, começam os jogos de simples.


Que surpresa!
Mais uma fraude descoberta na eleição do Vasco?!?! Não é possível! Não creio! Isso nunca aconteceu em São Januário...