Todos os novos materiais, obtidos pelo TESS (Transiting Exoplanet Survey Satellite), foram publicados no site oficial da NASA.
"Em um mar de estrelas repleto de novos mundos, o TESS está lançando uma rede ampla e vai trazer uma recompensa de planetas promissores para realização de um estudo mais aprofundado", declarou Paul Hertz, diretor do Departamento de Astrofísica da NASA, ressaltando que "esta primeira imagem científica mostra as capacidades das câmeras do TESS e comprova que a missão realizará seu incrível potencial na nossa busca por outra Terra".
O TESS é visto com frequência como o "sucessor" do telescópio Kepler, que tem observado corpos celestes a 3.000 anos-luz e já descobriu 2.600 exoplanetas desde 2009.
No entanto, o Kepler quase esgotou todas suas reservas de combustível e, portanto, os cientistas esperam que em breve sejam interrompidas suas observações.
A maior diferença do novo telescópio é que sua missão principal será observar as estrelas mais brilhantes do que sóis, até então desconhecidas por astrônomos.
“In a sea of stars brimming with new worlds, @NASA_TESS is casting a wide net and will haul in a bounty of promising planets for further study,” said @PHertzNASA astrophysics division director @NASA . Read More: httpss://t.co/C3wVr5WNgI pic.twitter.com/KX5ZQk0R7H
— NASA_TESS (@NASA_TESS) 17 de setembro de 2018
Assim, eles esperam fazer o "censo" para saber com qual frequência sósias da Terra são formadas ao redor de estrelas maiores e brilhantes e qual é a possibilidade de vida nascer lá.
Nos próximos dois anos, o TESS irá trabalhar em regime de observação, investigando as vastas zonas do espaço para detectar variações na luz de estrelas — o método que permite encontrar novos sóis e planetas habitáveis em suas órbitas