O Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), em parceria com o Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPUB) e com a Universidade Johann Wolfgang Goethe de Frankfurt, desenvolvem uma pesquisa sobre o tratamento para Fobia Social. Estima-se que 13% da população brasileira desenvolve este tipo de problema, mas poucos procuram ajuda médica por não saberem identificar os sintomas.
O pesquisador Leonardo Fontenelle, do IDOR, explica que o transtorno é caracterizado pela ansiedade e timidez excessivas ocorridas em situações sociais, que acabam provocando sofrimento e perda de oportunidades na vida pessoal e profissional de seus portadores.
O intuito do estudo é comparar os pacientes que tomam remédio e fazem terapia cognitiva com aqueles que fazem apenas uso de medicação. “Nosso objetivo é avaliar se a terapia cognitivo-comportamental é capaz de tratar com eficácia pacientes fóbicos sociais que não responderam ao tratamento com medicamento", finaliza Fontenelle.
A pesquisa é destinada a pessoas que moram no Rio de Janeiro, com mais de 18 anos de idade, que possuam diagnóstico principal de fobia social e estejam sendo tratadas com medicamentos. A participação é voluntária e gratuita, e serão realizadas no UFRJ-IPUB, em Botafogo. Para se candidatar ao estudo, basta preencher o questionário clicando aqui
Conheça os sintomas mais comuns da Fobia Social:
-O fóbico social evita todas as situações em que sinta medo incapacitante de passar vergonha ou de agir de maneira ridícula;
-Ele apresenta tremores, dificuldade de concentração, palpitações e sensação de desmaio quando está em contato com outras pessoas;
- Evita falar em público ou a um grupo de pessoas, seja pequeno ou grande;
-Esquiva-se de falar ao telefone com alguém que não conheça;
-Não come ou bebe na frente de outras pessoas;
-Evita usar banheiro público, especialmente no caso dos homens;
-É incapaz de dizer "não" e contrariar as pessoas, como por exemplo, dizer não à um vendedor de lojas mais insistente.