O Facebook foi acionado na justiça por usar em suas propagandas dados de menores. Segundo o jornal The New York Times, a ação tomada pelo Public Citizen, um grupo sem fins lucrativos, tenta pressionar a empresa de Mark Zuckerberg a mudar suas políticas de privacidade de serviços. O processo será apresentado na Nona Corte de Apelos, em São Francisco (EUA).
Os advogados do grupo afirmam que as regras de privacidade e propaganda violam as leis de sete estados americanos, incluindo Nova York e Califórnia, por não pedir aos pais dos adolescentes a autorização sobre o uso dos dados pessoais de seus filhos na rede social.
Em agosto de 2013, um acordo entre o Facebook e alguns grupos foi realizado para garantir que seus usuários tenham claro consentimento que seus comentários imagens e número de vezes clicadas no botão “curtir” podem ser usados em publicidade. Em nota enviada ao jornal americano, o Facebook defendeu o acordo de agosto de 2013, que visa criar um mecanismo para os pais controlarem as informações de crianças de 13 a 18 anos de idade e para as crianças indicarem se seus pais estão na rede.
No mês passado, a rede social de Zuckerberg informou que pararia com uso das propagandas consideradas ilegais – apesar de vender outros anúncios a partir do botão “curtir” e comentários. Mesmo com esse acordo entrando em prática, sete grupos ainda entrarão no tribunal contra a empresa.