O Estado de São Paulo registrou queda na taxa de mortalidade por Aids no ano de 2010. Foram 3.141 óbitos no Estado no ano passado, o que representa um índice de 7,6 mortes por 100 mil habitantes. Em 2009, o número foi de 7,9. O balanço foi divulgado nesta segunda-feira pela Secretaria Estadual de Saúde e tem como base o boletim epidemiológico do Programa Estadual de DST/Aids.
Desde o início da epidemia, em 1980, até junho deste ano foram registrados 212.271 casos de Aids em todo o Estado. Em 2010, a doença matou 8,6 pessoas por dia, em média, em São Paulo. Em relação a 1995, quando houve 7.739 óbitos pela doença, a taxa de mortalidade caiu 67%.
Apesar da redução no número absoluto de casos desde a segunda metade da década de 1990, o boletim aponta também que a proporção de infecções em homens que fazem sexo com homens cresceu 52,4% entre 2000 e 2010. Entre os heterossexuais esse crescimento foi de 30,5%, enquanto entre os usuários de drogas injetáveis houve queda de 73,2%.
A incidência de Aids no Estado caiu pela metade na última década, no entanto, a razão de casos vem se mantendo em dois masculinos para cada um feminino. A faixa etária predominante dos casos da doença é a de 30 a 39 anos, com incidência de 32 por 100 mil habitantes.