A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei apresentado em 1999, pelo deputado então deputado Barbosa Neto (PMDB-GO), ordenando que todas as roupas íntimas vendidas no Brasil (femininas e masculinas) tenham etiquetas alertando contra câncer de mama, colo de útero e próstata.
Assim, calcinhas terão avisos sobre a importância de usar preservativos para prevenir doença no colo do útero; sutiãs, mensagem sobre o autoexame dos seios e cuecas, alerta sobre a necessidade de se fazer o exame de próstata depois dos 40 anos. Para importados a adaptação deve ser feita pelos lojistas.
“Além de inócua, porque calcinhas e cuecas não causam câncer, é uma medida que cria dificuldades para os fabricantes e vai aumentar o preço ao consumidor final. Com tanta coisa séria que nossos deputados têm para fazer no Congresso propor uma lei como essa é um absurdo. Vamos combater e impedir a aprovação”, disparou o presidente do Sindivestuário, Ronald Masijah.
“Alguém duvida que não vá adiantar em nada, ao contrário, só vai travar ainda mais esse segmento do Setor de Vestuário Brasileiro e fazer o consumidor pagar mais caro por um mesmo produto?”, questiona o presidente do Sindivestuário