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Samsung renova contrato de licença de chips com a SanDisk

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REUTERS

NOVA YORK - A Samsung Electronics Co Ltd informou nesta quarta-feira que renovou o seu contrato de licença do chip NAND de memória flash com a SanDisk Corp por mais sete anos, por um royalty menor, garantindo parte de sua produção de chips à SanDisk.

- Apesar de não podermos divulgar algumas informações em razão do acordo entre ambas as partes, a taxa de royalties será cerca de metade da taxa do contrato atual - afirmou a Samsung, em documento entregue à bolsa coreana.

- Estamos muito satisfeitos com os acordos anunciados hoje. Além disso, um acesso contínuo à capacidade (no segmento de memória) flash da Samsung sob termos competitivos nos dá uma maior flexibilidade na administração de despesas de capital futuras - disse o presidente-executivo da SanDisk, Eli Harari, em uma declaração conjunta, publicada mais tarde nesta quarta-feira.

Os novos acordos devem tornar-se efetivos quando o atual contrato de licença e fornecimento expirar, no dia 14 de agosto de 2009, e irão durar sete anos, segundo a declaração.

Em entrevista dada na semana passada durante o Reuters Global Technology Summit em Nova York, Harari descreveu as negociações de renovação como "um tanto intensas".

Ele indicou haver a possibilidade de litígio se um acordo não fosse fechado, uma vez que a Samsung e seus clientes estariam então infringindo patentes da SanDisk.

As ações da SanDisk na Nasdaq saltaram 16 pontos percentuais, para 15,79 dólares, na tarde desta quarta-feira.

A Samsung, maior fabricante de chips de memória flash NAND, paga cerca de 350 milhões de dólares por ano de royalties para a SanDisk por sua tecnologia patenteada, usada amplamente em câmeras digitais, tocadores de música e outros equipamentos eletrônicos.

No ano passado, a SanDisk rejeitou uma oferta de compra não solicitada da Samsung por 26 dólares por ação, dizendo que a oferta desvalorizava a empresa. A Samsung abandonou a proposta em outubro, mencionando as perdas cada vez piores da SanDisk e perspectivas incertas.

(Reportagem de Marie-France Han e Seo Eun-kyung e Franklin Paul em Nova York)