Jornal do Brasil
RIO - Terapia é a primeira a atingir feito, mas pode ter muitos efeitos colaterais.
Cientistas britânicos desenvolveram uma droga que pode interromper a progressão do mal de Alzheimer. Testes com o Rember em 321 pacientes mostraram uma diferença de 81% na taxa de declínio mental, comparada ao grupo que não estava recebendo a terapia.
Cientistas da Universidade de Aberdeen, na Escócia, explicam que a droga mira uma proteína específica no cérebro, mas admitem que ainda são necessários testes maiores para a comprovação da eficácia.
O maior desafio é que o bapineuzumab, dos laboratórios Wyeth e Elan, mostrou o risco de efeitos colaterais:
Acho que os efeitos colaterais serão significantes, mas se forem temporários e toleráveis, e a droga mostrar benefícios, valerá a pena avaliou Scott Turner, do Georgetown University Medical Center.
Esta é potencialmente a primeira terapia que muda o curso da doença, em vez de só amenizar sintomas.