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Internautas dos EUA gastaram US$ 7 bi em 2 anos por causa de vírus

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Agência EFE

ESTADOS UNIDOS - Os internautas americanos perderam mais de US$ 7 bilhões nos dois últimos anos devido a problemas causados por vírus de computador, spywares ou fraudes como o "phising" (sites falsos criados para roubar informações pessoais). Assim assegura a última edição da revista "Consumer Reports", que chegou às bancas nesta segunda-feira e que publica os resultados de uma pesquisa elaborada junto a mais de dois mil domicílios americanos com acesso à internet.

Segundo a sondagem "O estado da rede", um em cada quatro internautas dos Estados Unidos está exposto a esses problemas cibernéticos.

Entre eles, os que mais despesas causaram foram os vírus e os spywares, pequenos programas que se instalam no computador do usuário através da internet e que recolhem informações que depois podem ser vendidas a empresas de publicidade ou a outras interessadas em conhecer os sites visitados pelo navegante.

Nos dois últimos anos, os americanos gastaram pelo menos US$ 5 bilhões em consertos e substituições para solucionar os problemas causados pelos vírus e os spywares.

Só as infecções por vírus, que afetaram 28% dos lares (a mesma percentagem que um ano antes), obrigaram cerca de 1,8 milhão de famílias do país a substituírem seus computadores nos últimos dois anos.

Quanto aos spywares, 33% dos entrevistados disseram não usar nenhum tipo de proteção para esses programas, que forçaram 850.000 famílias a mudarem de suas máquinas só nos últimos seis meses.

A "Consumer Report" calcula que 3,7 milhões de famílias nos EUA se ligam à rede sem nenhum tipo de firewall, e que, 17% delas, também não usam nenhum antivírus.

Porém, de acordo com a publicação, a proteção contra "spam" (lixo eletrônico) melhorou nos últimos meses.

Ainda assim, 3% das famílias disseram que algum menor viu material pornográfico por causa de mensagens não desejadas recebidas por e-mail.

Outro problema que causa grandes gastos aos usuários da internet é o "phising".

Nos dois últimos anos, pelo menos 8% dos entrevistados caiu em uma dessas fraudes, uma percentagem similar à indicada pela pesquisa feita no anterior.