Com sabor e muito humor a Rocinha trouxe para a avenida a mistura de tendências mundiais que deu ao Brasil seu prato mais típico: a feijoada. Uma viagem gastronômica que começava com muito bom humor e criatividade com a comissão de frente servindo um “churrasquinho de gato” num botequim tipicamente carioca. Os gatos, atraídos pelo peixe, viravam churrasquinho em uma enorme grelha.
Não foi só isso. Fantasias saíram das mãos do experiente Luis Carlos Bruno. Destaque também para o carro do macarrão, com as almôndegas em movimento no meio da massa, e o carro da feijoada, no fim da escola.
Apostando forte na mistura do azul e do verde, cores da escola, Bruno encheu a Sapucaí de tudo o que há de melhor na culinária mundial e que terminou por influenciar o Brasil. O samba animado não é dos mais fáceis para se cantar. A cadência um pouco rápida demais pode ter prejudicado a evolução - mas nada de muito importante.
A Rocinha, agora pacificada, entrou e saiu da avenida leve e disposta a brigar pelo título e até com um cheirinho de feijoada no fim. Desfile com tempero especial.