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Repressão do regime sírio deixou 28 mortos na sexta-feira 

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Pelo menos 28 pessoas morreram na repressão do regime sírio, que destituiu neste sábado o governador da cidade de Hama, onde aconteceu a maior manifestação desde o início dos protestos. 

As forças de segurança abriram fogo contra manifestantes em várias cidades e provocaram as mortes de 28 civis, informaram ONGs de defesa dos direitos humanos. 

O maior número de mortes ocorreu em Idleb, noroeste do país, cenário de uma ofensiva militar de vários dias, onde 16 pessoas faleceram, segundo a Organização Nacional dos Direitos Humanos. 

Também aconteceram oito mortes em Homs (centro), duas em Damasco, uma na cidade costeira de Latakia e outra em Alepo, capital econômica e segunda maior cidade do país. 

Desde o início do movimento de protestos, em 15 de março, mais de 1.300 civis morreram e mais de 10.000 pessoas foram detidas pelas forças de segurança. 

Neste sábado, o governador de Hama (norte) foi destituído por decreto pelo presidente Bashar al-Assad, anunciou a agência oficial Sana, que não divulgou mais detalhes, um dia depois da manifestação de mais de 500.000 pessoas na localidade, a maior desde 15 de março. 

De acordo com o presidente do Observatório Sírio dos Direitos Humanos, Rami Abdel Rahman, o protesto de Hama, que fica 210 km ao norte de Damasco, foi o maior desde o início da ‘revolução síria’.