Na comparação com abril de 2008, a taxa do pessoal ocupado na indústria recuou 5,6%, para o menor índice já registrado. O dado para o primeiro quadrimestre do ano ficou em -4,4%, contra alta de 0,7% no mesmo período do ano passado.
De acordo com o IBGE, as 14 regiões monitoradas demonstraram retração no índice de emprego na indústria referente a abril deste ano, quando comparado ao mesmo mês do ano passado. O Estado de São Paulo (-4,2%) teve o maior impacto na média global, seguido por Minas Gerais (-7,2%) e pelas regiões Norte e Centro-Oeste (-8,8%).
Em São Paulo, houve decréscimo em 14 dos 18 setores, com destaque para meios de transporte (-11,3%) e produtos de metal (-12,7%). Em Minas Gerais, vale citar os grupos vestuário (-14,6%) e meios de transporte (-14,1%). Nas regiões Norte e Centro-Oeste, as principais quedas foram dos itens madeira (-26,6%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-20,4%).
No total do país, a maioria (16) dos 18 segmentos pesquisados reduziu o pessoal ocupado. As principais influências negativas vieram de vestuário (-9,7%), meios de transporte (-9,4%), produtos de metal (-10,2%) e máquinas e equipamentos (-8,5%). No sentido contrário, os impactos positivos foram os de papel e gráfica (12,0%) e minerais-não-metálicos (0,8%).
O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, em abril, recuou 0,4% na comparação com o mês anterior. Este é o sétimo resultado negativo consecutivo e acumula perdas de 7,1%. Na comparação com abril do ano passado, o índice teve queda de 6,2%, para o menor resultado já apurado para o indicador. Nos quatro primeiros meses de 2009 a queda é de 5,3%.
Na comparação com abril de 2008, houve baixa nos 14 locais e em 15 dos 18 ramos pesquisados. As principais pressões negativas vieram de meios de transporte (-12,1%), máquinas e equipamentos (-11,6%), vestuário (-9,6%) e produtos de metal (-10,2%). Por outro lado, os impactos positivos mais relevantes no geral foram: papel e gráfica (11,5%) e minerais não-metálicos (1,7%).
Já os locais de maior impacto negativo no resultado nacional foram São Paulo (-4,3%), região Norte e Centro-Oeste (-10,2%), Rio Grande do Sul (-9,8%) e Minas Gerais (-7,0%). Na indústria paulista, 15 atividades reduziram o número de horas pagas, com destaque para meios de transporte (-13,0%) e máquinas e equipamentos (-11,7%).
(Carina Urbanin - IN)