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CHIMORE, BOLÍVIA - O presidente da Bolívia, Evo Morales, acusou de espionagem agentes do Departamento de Combate às Drogas dos Estados Unidos (DEA, na sigla em inglês) e os proibiu, neste sábado, de combater traficantes de cocaína no país até segunda ordem.
- Havia agentes do DEA fazendo espionagem política, financiando grupos criminosos para que pudessem agir contra autoridades, até o presidente, disse Morales.
Morales acusou o DEA de manter laços com grupos anti-governo que realizaram em setembro manifestações violentas em regiões no centro e no leste do país andino governadas pela oposição. Ele disse que as ações das organizações se configuram como "conspiração".
- Esta é uma decisão pessoal. De agora em diante, o DEA não tem permissão para agir no país até segunda ordem, acrescentou Morales, que chegou perto de expulsar agentes do DEA.
Morales já havia proibido sobrevôos da agência no país.