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Paes diz que Defesa Civil fará parte da Secretaria de Saúde

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Ernani alves, Portal Terra

RIO - O prefeito eleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), informou, que durante seu governo, a Defesa Civil será submetida à Secretaria municipal de Saúde e não mais à Secretaria de Governo. A medida adotada pelo peemedebista é semelhante a do governador Sérgio Cabral (PMDB), que extinguiu Secretaria Estadual de Defesa Civil submetendo a pasta à Saúde.

A mudança foi anunciada junto com o nome do futuro secretário municipal de Saúde, o médico cardiologista Hans Dohmann, no Hotel Pestana em Copacabana, zona sul da cidade.

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Na ocasião, o cardiologista explicou que fará um trabalho de longo prazo apesar das medidas emergenciais que serão adotadas em virtude da ameaça de uma nova epidemia de dengue e dos problemas nos hospitais da cidade.

- Eu não estou iniciando uma corrida de 100 m, estou iniciando uma corrida de longo prazo - disse.

Dohmann comunicou que fará um levantamento dos estoques de materiais da emergências para adequar a lista de compras com o objetivo de evitar a falta de equipamentos e remédios.

O futuro secretário disse ainda que haverá uma reavaliação do orçamento para que seja cumprida a promessa do prefeito eleito de construir 15 Unidades de Pronto Atendimento 24 horas (UPAs) ainda no primeiro ano de governo.

- Não vejo nenhum motivo para imaginar que essas metas lançadas pelo prefeito não possam ser alcançadas - disse.

De acordo com o futuro secretário, os meses de novembro e dezembro serão utilizados para a realização de um planejamento para a expansão do horário de atendimento nos postos de saúde da capital.

- A gente precisa adiantar esse processo logo para o início (do governo)- disse.

Hans disse que vai estudar formas de contratação de profissionais por meio de concurso público, mas admitiu que inicialmente continuará contando com as cooperativas que reforçam o quadro da prefeitura.

Segundo o futuro secretário, sua gestão vai funcionar de forma que os pacientes entrem na rede pública através das Unidades de Atendimento Básico e que sejam distribuídos para os hospitais de acordo a avaliação médica, evitando a sobrecarga nas emergências.